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segunda-feira - 30/07/2012 - 08:18h
Caixa preta nacional

Legislativos estaduais escondem seus salários

Da Folha de São Paulo

Os Legislativos nos Estados e no Distrito Federal são, dos três Poderes, os menos transparentes na divulgação na internet dos salários pagos a seus funcionários, mostra levantamento feito pela Folha.

Nenhuma das 26 Assembleias Legislativas nem a Câmara do DF publica em um mesmo documento o nome de todos os seus servidores e os respectivos vencimentos.

A que permite maior detalhamento dos dados é a de Santa Catarina, mas o sistema de buscas exige que seja digitado o nome do servidor para que se tenha acesso a seu salário -o que inviabiliza a identificação de vencimentos fora do padrão.

Todas as outras omitem parte dos dados: ou divulgam apenas a remuneração prevista por função – sem especificar quais benefícios cada funcionário recebe – ou não disponibilizam dados.

A divulgação dos salários de maneira individualizada é prevista pela Lei de Acesso à Informação, que entrou em vigor há cerca de dois meses.

Apesar disso, ao menos em São Paulo o Legislativo está impedido por uma decisão provisória do Tribunal de Justiça de divulgar as informações em um documento único. Na sentença, o desembargador Corrêa Vianna cita “a preservação do direito à vida privada e à intimidade”.

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segunda-feira - 30/07/2012 - 08:03h
Lei da Informação

Listas que ainda não foram divulgadas

O cidadão-contribuinte continua aguardando que Assembleia Legislativa, Prefeitura do Natal, Prefeitura de Mossoró, Câmara Municipal do Natal e Câmara Municipal de Mossoró apresentem relatório com lista de servidores e seus respectivos salários.

A propósito, não é qualquer favor ou generosidade. É obrigação.

Tornou-se dever, com a Lei de Acesso à Informação, um dos mais importantes instrumentos ao fortalecimento do Estado Democrático de Direito.

Portanto, senhores dirigentes desses poderes, desembuchem. Apresentem à sociedade essas informações.

Tenho certeza que não há nada a temer.

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segunda-feira - 30/07/2012 - 07:55h
Hoje

Larissa participa de café da manhã com Lula

A deputada estadual Larissa Rosado (PSB), candidata a prefeito pela oposição em Mossoró, foi convidada para café da manhã com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta segunda-feira (30), no Hotel Mercure do Ibirapuera, em São Paulo.

Larissa embarcou domingo (29) para a capital paulista e estará com Lula ao lado de outros candidatos a prefeito com apoio do ex-presidente da República, do PT e partidos aliados. O candidato a vice, Josivan Barbosa (PT), permanece em campanha, em Mossoró.

Lula convidou todos os candidatos em capitais, em cidades com mais de 200 mil habitantes e municípios estratégicos. Mossoró se encaixa nessas duas últimas categorias. O encontro reafirmará a prioridade de Mossoró para o líder petista na eleição de 2012.

Há quatro anos, Lula gravou, em Mossoró, participação no programa eleitoral de Larissa, e Dilma Rousseff (então ministra) participou de carreata da candidata, nos bairros Aeroporto, Boa Vista e Belo Horizonte.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Coligação Mossoró Feliz.

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segunda-feira - 30/07/2012 - 07:45h
Natal

Rogério lança site para debater diretamente com eleitor

Pela primeira vez na história das eleições do Rio Grande do Norte, um candidato a prefeito de Natal debaterá diretamente com seus eleitores. O deputado federal Rogério Marinho (PSDB), que disputa a sucessão municipal pelo PSDB, lança nesta terça-feira (31) o seu site de campanha (www.rogerio45.com.br), em evento realizado no Hotel Arituba, a partir das 8 horas.

Na oportunidade, Rogério apresentará a imprensa o programa “Falando Sério”, que será transmitido pela internet semanalmente até o final da campanha eleitoral.

Durante o programa, o candidato estará disponível para responder perguntas dos eleitores por meio das redes sociais Twitter e Facebook. Os detalhes serão divulgados no evento.

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segunda-feira - 30/07/2012 - 07:12h
Apodi

Dirigente da Codern anuncia apoio a Flaviano Monteiro

Um dos maiores empresários que atua na região Oeste, na produção de artefatos cerâmicos, o empresário Pedro Terceiro de Melo confirmou na manhã deste domingo (29) apoio à candidatura do professor Flaviano Monteiro (PCdoB) a prefeito de Apodi.

O anúncio aconteceu logo após o encontro entre os candidatos da chamada Nova Geração, Flaviano e Zé Maria e o empresário em Apodi.

Dirigente da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN), Terceiro tem presença também na história política do município. Segundo ele, “Flaviano Monteiro tem demonstrado ampla experiência para fazer uma boa gestão como prefeito, através da mudança que este grupo tem colocado pra trazer o desenvolvimento para Apodi”.

Com informações do Blog Apodiário.

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domingo - 29/07/2012 - 23:59h

Pensando bem…

“Não há nada que melhor defina uma pessoa do que aquilo que ela faz quando tem toda a liberdade de escolha.”

William M. Bulger

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domingo - 29/07/2012 - 10:02h

O julgamento de agosto

Por Mauro Santayana

O mundo não acabará neste agosto, nem o Brasil entrará em crise, qualquer que venha a ser o resultado do julgamento a que se dedicará o STF no mês que se inicia quarta-feira. Tampouco se esperam grandes surpresas. Ainda que mantenham a necessária discrição – e se registre, que neste caso, não conhecemos ainda manifestações intempestivas de alguns julgadores – é plausível supor que os magistrados já estejam com seu veredicto em mente.

O relatório é deles conhecido, e o texto do revisor foi distribuído, houve bastante tempo, até mesmo para redigir os votos. O que vai ocorrer, nas demoradas sessões do julgamento, é o necessário rito, para que se cumpra o devi do processo legal. Apesar disso, não é de se desprezar a hipótese de que surjam novas provas e contraprovas, em benefício, ou desfavor, dos réus.

A importância maior desse julgamento está nas reflexões políticas e jurídicas que ele provocará. Admitamos, como é provável, que os argumentos maiores da defesa – de que se tratava de um financiamento, a posteriori de campanha eleitoral – venham a ser admitidos pela alta corte, o que reduziria bastante a punição dos responsáveis.

O sistema eleitoral nas democracias modernas – e não só no Brasil, mas no mundo inteiro – é deformado pela influência notória do poder econômico. Há um mercado do voto, como há um mercado da fé, e um mercado da informação. Uma campanha eleitoral é empreendimento complexo, que exige a presença de ideólogos e profissionais d e propaganda; de ativistas pagos; de impressos e da produção de programas de rádio e televisão; de logística de transporte e de distribuição de recursos e de pessoal. Em resumo: é preciso dinheiro, e muito dinheiro.

Esse é um dos paradoxos da democracia moderna: sem dinheiro, não há o exercício do voto; com ele, e no volume exigido, a legitimidade do sufrágio é posta em dúvida. Esse é um dos argumentos de filosofia política contra o sistema capitalista, em que o poder do Estado é visto como um bem de mercado, que pode ser ocupado pelos que pagam mais.

E não só os indivíduos os que adquirem esse poder: mais do que eles são os grupos de interesse comum, como os banqueiros, os grandes proprietários rurais, as confissões religiosas, as poderosas corporações econômicas, nacionais e multinacionais. Isso, quando não há a interferência direta de governos estrangeiros, como sempr e ocorre e ocorreu despudoradamente com a ação do IBAD, nas eleições de 1960 e 1962.

Sempre houve o financiamento privado das campanhas, mas, nesse problema, como em todos os outros, funcionam as leis dialéticas: a quantidade altera a qualidade. No passado, a maior parte dos políticos se valia dos recursos privados de terceiros com alguma discrição, e, alguns com constrangimento e pudor.

É certo que desonestos sempre houve, corruptos nunca faltaram, desde o governo de Tomé de Sousa até os tempos recentes. Mas, com notável diferença, os candidatos, em sua imensa maioria, quase nunca usavam dinheiro de campanha para seu proveito pessoal.

Em muitos casos, feita a contabilidade final do pleito, destinavam as poucas sobras a instituições de caridade, e, em caso contrário, arcavam com os saldos a pagar, sacrificando os bens de família. Hoje, como frequentemente se denuncia, uma campanha eleitoral pode ser um meio de enriquecimento, como qualquer outro.

Essa situação perverte todos os setores do Estado, com o superfaturamento das obras públicas, a corrupção de servidores de todos os escalões. Os cidadãos, no entanto, já demonstram sua reação contra essa perversão da vida social, como revelam movimentos vitoriosos, entre eles a iniciativa da Lei da Ficha Limpa.

A inteligência política é convocada a encontrar sistema de financiamento público de campanha, de forma justa e democrática, a fim de que todos os candidatos tenham a mesma oportunidade de dizer o que pretendem e pedir o voto dos cidadãos. Não é fácil impedir a distorção do processo eleitoral, mas é preciso construir legislação que reduza, se não for possível elimina-la, a influência do poder econômico no processo político.

Estamos em um mundo que se encasula no desencanto e na angústia com relação ao futuro. Há, porém, uma promessa de justiça, na articulação de movimentos de protesto, no mundo inteiro, contra a ditadura mundial do sistema financeiro que, de acordo com a confissão de alguns culpados, se tornou uma quadrilha mundial de gangsters, ou de “banksters”.

Esse termo preciso foi criado para identificar os banqueiros responsáveis pela Depressão dos anos 30, e está sendo reutilizado agora. Não podemos esmorecer na reação dos oprimidos contra essa nova tentativa de ditadura mundial.

Mauro Santayana É colunista político do Jornal do Brasil, diário de que foi correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário da Ultima Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros, entre eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político e correspondente na Península Ibérica e na África do Norte.

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domingo - 29/07/2012 - 09:54h

O peixe

Por Patativa do Assaré

Tendo por berço
o lago cristalino,
folga o peixe
a nadar todo inocente.

Medo ou receio
do porvir não sente,
pois vive incauto
do fatal destino.

Se na ponta de
um fio longo e fino
a isca avista,
ferra-a inconsciente,

Ficando o pobre
peixe de repente,
preso ao anzol
do pescador ladino.

O camponês também
do nosso Estado,
ante a campanha eleitoral:
Coitado.

Daquele peixe tem
a mesma sorte.
Antes do pleito:
festa, riso e gosto.

Depois do pleito:
imposto e mais imposto…
Pobre matuto do
Sertão do Norte.

Patativa do Assaré (1909-2002) – Poeta, repentista e compositor cearense nascido em Assaré, sob o nome Antônio Gonçalves da Silva, que tem sua obra estudada até em instituições acadêmicas no Brasil e exterior.

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  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
domingo - 29/07/2012 - 09:30h
Obra viária

Começa duplicação de estrada Mossoró/Tibau

O Governo do Estado iniciou neste sábado (28), as obras de duplicação da estrada Mossoró/Tibau. Serão investidos R$ 39 milhões, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) acompanhou o começo dos serviços, que serão feitos através de duas frentes: uma vai sair de Tibau e a outra no sentido Gangorra/Mossoró. “Essa estrada é importante para o turismo e escoamento do sal, dois setores importantes da nossa economia”, exaltou a governadora.

Rosalba acompanha início de obras no local (Carlos Costa)

Segundo o chefe do escritório do DER, Nilton Rego, o projeto de duplicação inclui faixa para ciclistas.

“Teremos acostamento de 7 metros de cada lado da estrada e isso vai facilitar a viagem dos ciclistas”, explicou, acrescentando que o trecho urbano vai ter, ainda, dois calçadões para que os turistas e moradores de Tibau possam fazer caminhadas com segurança.

O diretor do DER, Demétrio Torres, que percorreu, ao lado da governadora, todo o trecho onde as maquinas estão fazendo o desmatamento da área para a duplicação, disse que a previsão de conclusão da obra é meados do próximo ano.

“Acreditamos que até as férias de julho de 2013, a estrada já estará pronta”, disse.

Serão duplicados 28km do entroncamento da BR-304/RN 013 até a entrada de Tibau.

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Categoria(s): Administração Pública
domingo - 29/07/2012 - 08:55h

Só Rindo (Folclore Político)

Lei Seca para adversário

A campanha ao Governo do Rio Grande do Norte divide Mossoró em 1965. Aluizistas cantam vitória em defesa da candidatura do Monsenhor Walfredo Gurgel, apoiado pelo governador Aluízio Alves.

Num tradicional reduto adversário, o conhecido “Bar IP”, seu proprietário João Pinheiro observa do balcão a chegada de um aluizista. É o suficiente para fechar a cara. Mais ainda, que se diga.

– Bote aí uma cana, João – pede o ‘fiscal de rendas’ Moacir Vilar, adornado por adereços verdes que simbolizam sua preferência política.

– Só despacho no balcão e tá faltando – infla João Pinheiro, contraindo os músculos faciais, numa reação que não disfarça seu desinteresse em fazer a vontade do cliente.

– Então eu quero uma cerveja, homem! – insiste Moacir, desdenhando o humor de quem o atende.

Sem qualquer meio-termo, o dono do IP volta a rechaçá-lo: “Tá quente!”

O insistente freguês não desiste. Coça o próprio cocoruto como se os dedos fossem eficientes arados e parte para o definitivo pedido:

– O.K! Eu vou tomar mesmo é um uísque…

Nem aí ele consegue dobrar João Pinheiro, impávido na tarefa de não atender o adversário:

– Não tem gelo!

A resposta faz Moacir Vilar ser ejetado da cadeira, endemoniado: “Quando o ‘padre’ ganhar eu fecho essa …!”

João e sua clientela vibram com o aguardado desfecho da contenda. Nas urnas Monsenhor Walfredo foi vitorioso, mas o Bar IP continuou inexpugnável ainda por décadas.

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domingo - 29/07/2012 - 08:18h

Hercílio Pinheiro, o gênio esquecido

Por Honório de Medeiros

“Um dom dado por Deus”. Assim Seu Chico Honório começou a me falar de sua amizade com o grande cantador de viola e repentista Hercílio Pinheiro, de quem foi amigo pessoal, nascido em Luis Gomes, Rio Grande do Norte, no Sítio Arapuá, no dia 13 de novembro de 1918, e morto tão prematuramente em 9 de abril de 1958, aos quarenta anos de idade.

Hercílio, desde pequenino, versejava batendo em uma lata “desafiando” sua irmã. Cedo aprendeu as técnicas de sua arte através de Inocêncio Gato, com quem fez sua primeira cantoria. E cedo, também, veio morar em Mossoró, onde exerceu a atividade de locutor da Rádio Tapuyo até se entregar totalmente à viola.

Hercílio: pura arte

Seu Chico recorda suas primeiras cantorias – com Antônio de Lelé, na casa de Zé Honório, em São João do Sabugi; com Justo Amorim, na casa de Cabo Palmeira, patrocinada por Zuza Patrício; com Chico Monteiro na fazenda de Sinhozinho Crisóstomo, a cinco léguas de Alexandria, todas tiradas a cavalo, no novenário de Santo Izidro.

Eu o deixo divagar mergulhado nas lembranças de quase setenta anos atrás. Ele, entretanto, não demorada a repetir: “Hercílio foi um dom de Deus.”

“Hospedei Hercílio e Dimas Batista em Mossoró. Ercílio era um homem correto, digno, honesto. Transpirava honestidade. Morreu dezessete dias antes de você nascer. Foi o melhor cantador de viola do Brasil em sua época. Respeitava todos seus companheiros, mas, os superava em muito.”

“A grande teima, naqueles anos, era qual dos dois cantadores era o melhor: Hercílio ou Dimas.”

“Houve um desafio célebre, na década de cinqüenta, entre os dois, um desafio real, não esses de hoje, onde tudo é combinado, que começou de tarde, varou a noite e ganhou a madrugada e somente parou por que o juiz da cidade – Taboleiro do Norte, Ceará – deu por encerrada a peleja, dando-a como empatada.”

“Hercílio era irmão de João Pinheiro e seu sócio no bar “Irmãos Pinheiro” aqui em Mossoró. Esse bar é tradicional ponto de encontro de comerciantes, políticos, advogados, ainda hoje, mas a maioria de seus familiares mora em Taboleiro do Norte, no Ceará. Hercílio tinha entre um metro e setenta e um a um metro e setenta e seis. Era muito magro. Branco, calvo, cabelos finos, usava óculos com grau muito forte porque era quase cego em conseqüência de uma miopia. Fumava cigarro de palha ou de fumo cortado.”

“Eu o conheci quando era chefe de trem na linha Mossoró-Sousa. Como era seu admirador, terminei fazendo amizade com ele por conta das viagens que ele fazia para ir cantar. Na verdade devo a Hercílio minha vinda para a Igreja Católica. Um dia, quando já estávamos perto de Mossoró, ele me perguntou: Chico, você já fez sua Páscoa? Respondi-lhe que nunca tinha me crismado nem feito Páscoa”.

“Ele me ofereceu os livros que eu tinha que estudar e me disse que ia me levar a Frei Luis. Esse Frei Luis era um terror. No dia seguinte fui me confessar com Frei Luis, a mando de Hercílio, e lhe disse que nunca tinha me confessado. Levei um grande carão e ganhei uma penitência de sete padres-nossos de joelho. Até que não foi muito pesada. A segunda confissão foi com Frei Damião. Hercílio foi quem encaminhou. Novo carão e novas penitências.”

“Quando Ercílio vinha a Mossoró eu já sabia: de manhã, lá pelas dez horas, nós nos encontrávamos e a outros amigos na Praça do Pax, para conversar sobre cantoria, repente, cantadores, viola.”

“Hercílio era muito admirado, entre outras qualidades, por ter o que os entendidos chamam de “pulmão limpo”, ou seja, sem pigarro, um canto claro e bonito.”

“Uma vez, não me contive: Hercílio, quem é o cantador que você teme em uma disputa? Não temo ninguém, respondeu. Aliás, continuou, não disputo com ninguém, só comigo mesmo. Mas eu sempre me fiz respeitado na minha profissão. Agora respeito e sou respeitado por Dimas Batista.”

“Assim é o gênio”, conclui Seu Chico. “Estudou à luz de lamparina, mas seu dom, esse não tem como aprender, Hercílio nasceu com ele.”

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Estado do RN

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Categoria(s): Crônica
domingo - 29/07/2012 - 07:59h
Empreendedor

Morre o empresário Walter Dore

Do Blog de Thaísa Galvão

Morreu agora há pouco, perto da meia noite (de sábado, 28), em casa, o empresário Walter Dore.

Aos 86 anos, a luz se apagou.

Apesar da idade avançada, até bem pouco tempo o fabricante mais antigo de refrigerante do Nordeste – Dore – conduzia a  velha fábrica.

Numa entrevista à revista Empresas & Mercado, em dezembro de 2010, deu demonstração da força de sua existência: “Nunca desisti de vencer”, declarou.

Sobre o sucesso da fábrica de refrigerantes, resumiu: “Isso é fruto de um trabalho adquirido com esforço, porque sem trabalho nada se faz”.

Sobre a sobrevivência em meio à concorrência com as marcas poderosas de refrigerantes, atribuiu ao trabalho da família.

“Inegavelmente, os filhos seguiram o comportamento e a maneira de ser do nosso pai, e conseguimos ser reconhecidos pelo povo natalense. Nossa grande vitória foi conquistar o consumidor e sobreviver contra produtos de fora e organizações de grande porte”, disse Walter Dore, lembrando que a empresa foi fundada pelo pai dele, em João Pessoa, cidade onde nasceu.

Tornou-se cidadão natalense em 1976.

O empresário potiguar de coração começou a trabalhar na fábrica do pai aos 17 anos.

“Naquela época, os aromatizantes que davam o sabor aos refrigerantes eram importados da Inglaterra”, disse Dore em entrevista à revista editada no final de 2010, um ano antes da fábrica completar 100 anos no mercado.

“Nosso anseio é ampliar a produção, sempre nos aperfeiçoando e galgando a preferência de todos os consumidores. Fabricamos 200 mil caixas por mês, e esperamos chegar a 300 mil”, previu o empresário, que tocava a fabricação dos refrigerantes em parceria com um filho e 3 netos.

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domingo - 29/07/2012 - 07:51h

O estado de violência

Por Gaudêncio Torquato

“Do rio que tudo arrasta se diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.”

A frase lapidar de Bertolt Brecht pode ser o ponto de partida para uma reflexão sobre a sensação de insegurança que, segundo recente relatório da ONU, é a maior do mundo e atinge 70% dos brasileiros. São Paulo, a maior metrópole do País, registra 1% dos homicídios do mundo, mesmo tendo só 0,17% da população global.

Os indicadores do estado de violência na capital – assassinatos, estupros, roubos de cargas e de veículos, arrastões – aumentaram seguidamente nos últimos meses (homicídios, 47% em junho), expandindo as correntes de medo e comoção, que desaguaram no assassinato de Tomasso Lotto, italiano de 26 anos que escolhera o Brasil para morar e trabalhar. Lotto chegou na sexta e morreu no sábado, 21.

A constatação do secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, de que São Paulo vive uma “escalada de violência”, devendo se encaixar o homicídio do jovem italiano na paisagem de eventos corriqueiros que ocorrem “em Cidade Tiradentes, em Itaquera e no Jardim Ângela”, não responde à questão central: qual a razão do pico de violência no ciclo em que 30 milhões de brasileiros entram no andar da classe C? Ou, para seguir a pista oferecida pelo dramaturgo alemão, não teria havido descompressão das margens para aliviar a carga de violência do rio? Algo soa estranho.

O Brasil do resgate social da era Lula, cantado em prosa e verso porque transformou sua pirâmide em losango com o adensamento das classes médias e o estreitamento das margens de pobreza, aponta para uma composição menos desigual, mais harmônica e, por isso mesmo, menos conflituosa.

Essa é a leitura apropriada de uma paisagem pintada com os traços da distribuição de renda e de menor desigualdade entre classes. A recíproca é verdadeira. Apregoa-se que a exclusão social desencadeia violência por transformar a indignação, a contrariedade de amplos contingentes, a fúria de grupamentos marginalizados em linguagem e arma contra a ordem estabelecida.

Os excluídos da mesa social, explicam a sociologia e a psicologia, tendem a ultrapassar as fronteiras da sociabilidade e da civilidade, distanciando-se de práticas civilizatórias da modernidade e se aproximando da barbárie. Atos radicais contra pessoas e organizações constituiriam reflexo de tal condição. Como se pode aduzir, as hipóteses parecem lógicas. Mas não são as únicas que explicam a fenomenologia da insegurança e da harmonia social.

Observe-se, por exemplo, a aparente contradição entre a expansão do progresso social, aqui entendido como elevação dos padrões de vida de classes menos favorecidas, e o incremento da violência no País. Basta analisar as taxas de criminalidade que se expandem no Sudeste, região que detém o maior PIB nacional.

Desde a década de 70, os homicídios quadruplicaram em São Paulo e triplicaram no Rio de Janeiro. Mais de cem pessoas morrem no Brasil todos os dias, vitimadas por armas de fogo.

No Rio a taxa é maior que o dobro da média nacional. Os motivos são conhecidos. Ali, ao longo de décadas, travou-se uma luta renhida entre traficantes e forças policiais, dentro de uma complexa anatomia urbana, ocupada por favelas que, até há bem pouco, eram consideradas território imune ao império da lei. Hoje, o “país” informal dominado pela criminalidade cede lugar ao Estado formal, que desenvolve árdua tarefa de pacificação nas comunidades.

Já São Paulo, o maior aglomerado urbano do País, comporta uma população equivalente à de dez cidades de mais de 1 milhão de habitantes. Sua cadeia de problemas se deve ainda ao intenso processo de conurbação que liga a capital a 38 municípios no entorno, formando um agregado de cerca de 20 milhões de pessoas.

Com tal gigantismo, não surpreende que a região seja abrigo das maiores carências nacionais, a começar da segurança pública. São Paulo e Rio contabilizam mais da metade dos crimes violentos do País. Chega-se, neste ponto, à indagação central: a elevação dos padrões de cidadania – pelo acesso de contingentes marginais ao mercado de consumo e aos direitos básicos dos cidadãos – contribui para a harmonia social? A considerar a planilha de expansão dos crimes, não. Ora, se a resposta é negativa, que fatores explicam o aumento da violência? O primeiro é, seguramente, a ausência do poder do Estado.

O descaso e a omissão dos governos nas frentes dos serviços públicos essenciais são responsáveis pela institucionalização da violência. Agrupam-se nesse vácuo falhas nas áreas de prevenção da segurança, deficiências dos sistemas de saúde, transportes, habitação, educação, etc.

As carências abrem espaço a múltiplas formas de violência. Criminosos fazem do crime seu meio de vida. Bafejados por defasadas leis penais, entram em regime de progressão da pena, ganham indulto e liberdade condicional. E retornam ao mundo do crime. Veja-se mais um dado da desorganização: há 514 mil pessoas presas no País e cerca de 500 mil mandados de prisão aguardando cumprimento, 360 mil só no Sudeste. Que segurança se pode ter diante desse quadro?

Um tipo de violência leva a outro. O desarranjo decorrente da ausência dos braços do Estado induz parcelas sociais a descumprir obrigações, desrespeitar leis, fugir ao império da ordem, como se pode constatar nas violações no trânsito ou nas teias de corrupção que se multiplicam nos subterrâneos da administração pública.

E o que dizer da violência do próprio aparato policial, cujas condições de vida digna deixam a desejar, a partir de uma miserável remuneração? A violência que viceja no seio das polícias decorre, pois, da violência institucionalizada, cujo responsável maior é o Estado.

À guisa de conclusão, com um adendo à lição de Brecht: além das margens, ninguém diz violentas outras áreas que comprimem o rio.

Gaudêncio Torquato é jornalista, consultor político e professor titular da Universidade de São Paulo (USP)

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Categoria(s): Artigo
sábado - 28/07/2012 - 23:54h

Pensando bem…

“O primeiro dos bens, depois da saúde, é a paz interior.”

Abraham Lincoln

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sábado - 28/07/2012 - 11:44h
Família, família...

Tribunal de Justiça e TCE empregam filhos de Fafá Rosado

Governadora Rosalba também garante há tempos emprego para um dos filhos em corte 'fiscalizadora'

A prefeita de Mossoró, enfermeira Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, não tem do que reclamar da política. Ela, seus familiares e amigos muito próximos só se capitalizaram com esse meio nos últimos anos.

A atividade mudou diametralmente sua vida e da família, que originalmente não era afeita à vida pública.

Um atestado disso é ofertado pela Lei de Acesso à Informação, que obriga órgãos públicos à divulgação de lista de servidores e seus respectivos salários, para conhecimento da sociedade.

Graças a essa providência compulsória, emergem situações desconhecidas da maioria da sociedade: o serviço público é  a extensão do interesse privado para muitos grupos e subgrupos políticos.

No relatório quanto a seus servidores e salários, apresentada ontem, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) mostra, por exemplo, o caçula da prefeita e do deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), Jerônimo Emanuel Rosado Nogueira, conhecido como “Leleu” (apelido familiar), com cargo comissionado (sem concurso).

Antes da campanha municipal de 2008, irmão de Garibaldi nomeou filho de Fafá-Leonardo (Arquivo Agência Herzog)

Empalma R$ 3.160,77 brutos. Uma boa mesada. Foi contratado ainda na gestão do presidente-conselheiro Paulo Roberto Alves, “Papau”, irmão do hoje senador e ministro Garibaldi Alves (PMDB), um pouco antes da campanha municipal de 2008 (veja acima box com portaria). Àquele ano, Fafá foi reeleita à prefeitura. Um pouco antes, em 2006, ela e o marido apoiaram Garibaldi ao Governo do Estado.

Leleu é um CC-4 (Cargo Comissionado de nível 4), terminologia própria do TCE para designar um servidor de posto especial.

“Berçário”

Já no Tribunal de Justiça do RN (TJRN), quem está aboletada há um bom tempo é a bacharela em direito Farah Maria Rosado Nogueira, também filha da prefeita e do deputado. Em valores brutos, seu salário por cargo comissionado denominado de Chefe de Divisão (também sem concurso) é de R$ 9.389,30. Nada mal.

Um pouco antes, Farah tinha sido nomeada pela própria mãe como procuradora do município de Mossoró. Em face de ter noticiado essa contratação cavilosa, o editor do Blog do Carlos Santos foi processado por ela. Na petição, Farah pediu indenização por danos morais, por se sentir constrangida pela publicização.

E agora, será que vai processar o próprio TJRN?

Mas as surpresas com a facilidade para garantir “desemprego zero” no clã do casal Fafá-Leonardo Nogueira não param por aí. É bom esperarmos a lista dos servidores e salários da Prefeitura do Natal. Virá “novidade”.

Acompanhe o Blog com mais informações e notas exclusivas pelo Twitter AQUI.

Por lá sairá mais um achado que não deve surpreender o cidadão comum, contribuinte, que muitas vezes faz um concurso público e espera ser chamado, passando por abjeto processo de estresse e humilhação.

O serviço público neste país foi transformado há tempos num “berçário”, em “Bolsa Família” de abastados.

Esta terra ainda vai cumprir seu ideal.

Veja AQUI lista de servidores do TCE e ganho pecuniário de cada um.

Veja AQUI lista de servidores do TJRN e ganho pecuniário de cada um.

Nota do Blog – Quem também tem emprego – sem concurso – em Cargo Comissionado (CC-3) no TCE é Marlos Augusto Ciarlini Rosado. O sobrenome é conhecido, não?

Ele é filho da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM).

Fatura R$ 5.621,44 (brutos) por mês.

 

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Categoria(s): Eleições 2012 / Política / Reportagem Especial
sábado - 28/07/2012 - 10:34h
Barafunda cromática

Henrique vê “anomalia” em vermelho que vira verde

O deputado federal Henrique Alves (PMDB) vai desembarcar em Mossoró no próximo final de semana, para participar da campanha à prefeitura da vereadora governista Cláudia Regina (DEM) e do vice, advogado Wellington Filho (PMDB).

Mas antes, em rápido bate-papo com o editor deste Blog, ele instiga a polêmica em torno de algo que parece banal, mas não é, em se tratando de simbologias e marketing numa campanha eleitoral.

– Irei vê-lo como exímio conhecedor da cena local, para me explicar essa anomalia de um “verde” fruto dos vermelhos do PT e PSB… – antecipa o parlamentar, convocando este repórter.

Minha reação, de imediato, é o sorriso, para acrescentar em tom jocoso: “Esse mimetismo político exige comissão multidisciplinar para estudar o fenômeno. Vale invocar o grande Aluízio Alves (pai do parlamentar, líder político já falecido)”.

– Boa idéia! Mas já tenho alguma noção do fenômeno.. (risos) – emenda Henrique Alves.

Encontro marcado.

Nota do Blog – A campanha da adversária Larissa Rosado (PSB) à prefeitura adotou o verde como cor padrão de sua identidade visual. Sempre foi um símbolo utilizado pelo PMDB de Henrique em campanhas que remontam aos primórdios do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), nos anos 70.

Antes, Larissa empinava suas campanhas sob o vermelho. O marketing alterou diametralmente esse padrão para a campanha atual. Ocorre, que o verde continua sendo uma das cores adversárias, estampada pelo vice peemedebista de Cláudia, Wellington Filho.

Uma barafunda cromática.

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Categoria(s): Política
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sábado - 28/07/2012 - 09:29h
Falta de pagamento

Carros que servem à polícia são recolhidos

Se a segurança pública é um fiasco no Rio Grande do Norte, expondo a sociedade à sanha criminosa, o quadro pode ficar ainda pior.

As viaturas das polícias Civil e Militar do Rio Grande do Norte que foram adquiridas por contrato de locação com a empresa pernambucana Locação de Veículos e Serviços Ltda (LOCAVEL) começaram a ser recolhidas por falta de pagamento. De novo.

O Governo do Estado estaria devendo R$ 3 milhões de reais pelo aluguel de 340 viaturas.

São dois contratos diferentes de locação que estão atrasados há meses.

Com informações anteriores de Andrey Ricardo (site FM 87,9 – Natal).

Veja matéria completa AQUI.

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Categoria(s): Segurança Pública/Polícia
sábado - 28/07/2012 - 09:13h
Educação

Governo publica convocação de aprovados em concurso

Finalmente sai hoje no Diário Oficial do Estado (DOE) a lista dos 944 professores concursados nomeados pelo Governo do Estado.

O governo tinha anunciado a publicação para o último dia 25, o que não ocorreu. Desde então havia clina de insegurança e desconfiança entre os aprovados no concurso.

Veja a relação constante no DOE clicando AQUI.

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Categoria(s): Administração Pública / Educação
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sábado - 28/07/2012 - 09:04h
Economia

West Shopping negocia chegada de marcas poderosas

O Mossoró West Shopping costura silenciosamente a dinamização do seu mix de condôminos, ampliando leque de opções aos consumidores do município e região.

Há possibilidade da poderosa marca Centauro (equipamentos esportivos) e a forte C&A (vestuário) desembarcarem no shopping mossoroense.

A Centauro pertence ao Grupo SBF, nascida em Belo Horizonte em 1981, por iniciativa do empresário Sebastião Bomfim Filho.

A C&A é a maior rede de lojas de departamento do país, nascida em 1841 na região da Escandinávia (Europa).

Há poucos dias quem começou a funcionar foi a Livraria Saraiva. Em poucos meses será a vez da estreia do McDonald´s.

Por outro lado, o Hiper Queiroz balança em suas instalações no West Shopping. Desde que que foi inaugurada, essa unidade mercantil da rede supermercadista mossoroense acumula déficit até aqui insanável. Não tem conseguido o superávit necessário a seu funcionamento, apesar dos subsídios dados à sua instalação e funcionamento.

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Categoria(s): Economia
sábado - 28/07/2012 - 08:28h
Saúde

UOL mostra pronto-socorro fechado em Natal

Do UOL

O pronto-socorro infantil do Hospital pediátrico José Pedro Bezerra, conhecido como Santa Catarina, em Natal (RN), fechou as portas na manhã desta quinta-feira (26) e deve permanecer assim até a próxima quarta (1º). O motivo do fechamento foi a falta de médicos pediatras para completar a escala de trabalho. Como todos os profissionais da unidade tiveram de antecipar plantões, os últimos dias do mês ficaram descobertos.

A escala será reiniciada no dia 1º, mas o problema poderá se repetir no final de agosto, se novos médicos não forem trabalhar na unidade, alerta a chefe de pediatria Lyenka Pinto: “Dos 18 pediatras que temos, quatro estão afastados: um que se lançou candidato, outro que está de licença-prêmio, outro em férias e o último de licença médica. Trabalhamos com uma sobrecarga de trabalho grande. Registramos 4.100 consultas oficiais por mês, o que na prática, devido aos retornos, transforma-se em 8 mil consultas por mês”.

Estimativa da chefia da pediatria indica a necessidade de sete novos pediatras para completar a escala de trabalho mensal.

Segundo Lyenka Pinto, o problema foi relatado por ofício à direção do hospital cumprindo o prazo sugerido pelo CRM (Conselho Regional de Medicina), que é de no mínimo 24 horas antes do término da escala. A médica ressaltou ainda que a falta de pediatras é de conhecimento da Sesap (Secretaria de Estado da Saúde Pública) há mais de dois anos.

“Com o fechamento temporário, as crianças não têm alternativas de atendimento médico em outros hospitais pediátricos porque um é ‘porta-fechada’ [só recebe pacientes por encaminhamento] e a maior parte das Upas está em greve, sem condições de absorver, portanto, a demanda daqui”.

A Sesap informou o governo do Estado determinou nesta sexta a convocação de 14 pediatras que passaram no concurso público realizado em 2010 para reforçar o atendimento nos hospitais geridos pelo Estado.

De acordo com a nota da secretaria, os profissionais serão empossados imediatamente.

“Eles serão lotados de acordo com a necessidade atual, distribuídos da seguinte forma: 7 para a Região Metropolitana de Natal, 4 para a Região Agreste, 1 para a Região Oeste e 2 para a Central”. Não foi especificado o número de novos pediatras que vão atuar no hospital Santa Catarina.

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Categoria(s): Saúde
  • Art&C - PMM - 13-03-2024 - Mossoró Realiza
sábado - 28/07/2012 - 07:45h
Perda

Morre a mulher do prefeito Maurício Marques

Do Blog de Rosalie Arruda

Morreu  esta noite (sexta-feira, 27), no Hospital São Lucas em Natal, Maria Nazaré Silva dos Santos, esposa do prefeito de Parnamirim, Maurício Marques dos Santos (PDT) que estava hospitalizada desde o dia 03 de julho.

A informação foi passada pelo assessor de imprensa da prefeitura, jornalista Vicente Neto.

Dona Nazaré, como era chamada, deixa duas filhas: Janaína Ketti Silva Marques Santos e Millena Hanoika Silva Marques Santos, além de um neto, Lucas Marques Santiago.

Com a morte de D. Nazaré, a Coligação Vitória da Continuidade cancelou toda a programação de rua prevista para este sábado.

Nota do Blog do Carlos Santos – Maurício é candidato à reeleição.

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Categoria(s): Eleições 2012
sexta-feira - 27/07/2012 - 23:59h

Pensando bem…

“A inveja é tão vil e vergonhosa que ninguém se atreve a confessá-la.”

Ramón Cajal

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Categoria(s): Pensando bem...
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