• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
quinta-feira - 03/08/2017 - 10:22h
Política e povo

A política não é diferente do que somos aqui embaixo

Anote: 90% dos gritos de revolta contra a classe política não devem ser levados a sério. Nem eco faz.

No próximo ano, o líder político chama a maioria, diz em quem é para votar, e a maioria assim o fará.

Boa parte dessa revolta que se espalha pelas redes sociais, mas que não chega à esquina de casa, vai se dissipar até as urnas em 2018.

Os políticos sabem disso.

Quem supostamente votou e vota contra as aspirações do povo, não precisa se angustiar. Se tiver dinheiro e souber usar, dificilmente deverá deixar de se reeleger.

Claro que teremos as exceções.

Mas são exceções mesmo. Vale a regra.

Temos o Congresso Nacional que é nossa cara, resultado de nossa incultura política, de nossos próprios vícios e principalmente nosso alheamento em relação aos mais elevados temas que deveriam nos interessar.

– “Eu detesto política” – brada sicrano, reforça fulana e aplaude dona beltrana, sem saberem que é exatamente essa distância e antipatia que concorrem tanto para que sejamos essa coisa: um país com dificuldade de ser nação, povo incapaz de se fazer sociedade.

Gente que sataniza o farisaísmo e populismo de Lula, que se ruboriza com as artimanhas escroques de Temer, acha a coisa mais natural do mundo esse comportamento abjeto no prefeito (a) de sua urbe e vice-versa.

Portanto, reitero, não leve esse alarido virtual muito a sério.

O Brasil é o que é.

A política não é diferente do que somos aqui embaixo.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog

Comentários

  1. FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Caro Carlos Santos, de forma clara, mais objetiva e melhor escrita como só um Jornalista sabe fazer.Vossa senhoria disse o que em outras oportunidades tentei fazer chegar aos Web-leitores, que, vez por outra leêm os meus comentários.

    A criminalização e a demonização sistemática dos políticos e da política sob suposto eufemismo chamado combate à corrupção, que, sobretudo de uns tempo para cá vem ecoando por todos os cantos no universo tupiniquim, deveras só encontra largos espaços, exatamente em função da ignorância e alienação da maioria que ingenuamente brada aos quatro cantos e diz em alto e bom não gostar da política.

    Bertolt Brecht, poeta, dramaturgo e diretor de teatro alemão, conhecido principalmente pela Ópera dos Três Vinténs. Nos deixou vasta e grande obra, assim como frase/análise sobre esse comportamento deveras mesquinho, ignóbil, rotundo e estúpido do ser humano, quando assim se pontificou:

    “O Analfabeto Político O pior analfabeto… O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas”.

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  2. João Claudio diz:

    Captei a vossa mensagem, ó ǝɹʇsǝɯ

    E, por ser cego, surdo, mudo, desinformado, passar o dia chupando bila e cagar rodando do amanhecer até o anoitecer, essa criatura (Deus o perdoe) ainda sai às ruas defendendo a Iolanda, a quadrilha de ladrões e gritando ”LULA LÁ EM 2018.”

    Jeeeeeeeeeesus ރރރ……….Perdoa-lhes! Porque eles não sabem o que fazem.

  3. Rui Nascimento diz:

    A pergunta é:
    O Brasil é o que é porque somos o que somos?
    Ou:
    Somos o que somos porque o Brasil é o que é?
    Particularmente, perdi as esperanças!

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