Por Gutemberg Dias
Vamos iniciar a partir de hoje uma série de artigos baseados em dados disponibilizados no Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade (PMAQ), com foco na Atenção Básica. Vale destacar que “O PMAQ-AB tem como objetivo incentivar os gestores e as equipes a melhorar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos cidadãos do território” (MS).
Como o 3 Ciclo ainda está em fase de tabulação dos dados, vamos trabalhar as informações tabuladas no 2 Ciclo.
Nesse primeiro artigo vamos tratar da questão da infraestrutura, o apoio da gestão as equipes que desenvolvem a Atenção Básica e percepção do usuário em relação ao atendimento no âmbito do município de Mossoró, sempre que possível, fazendo a relação com dados do estaduais e nacionais.
Com relação a infraestrutura o PMAC-AB e SB faz alguma perguntas quanto a ambiência, equipamentos, materiais e insumos. Vejamos como o município de Mossoró é avaliado.
Quanto à ambiência (Sala de Recepção, Pelo menos um consultório, Pelo menos um banheiro, Sala de Procedimento, Sala de curativo, Sala de Nebulização, Sala de vacina) apenas 32,43% das UBS’s possuem essa estrutura ficando abaixo da média estadual e nacional que chega a 46%. Já em relação aos equipamentos, materiais e insumos a porcentagem sobe para 51,35%, inclusive acima da média estadual e nacional.
É interessante trazer, também, os dados da Saúde Bucal.
Ao analisar os equipamentos (amalgamador, Autoclave, Cadeira Odontológica etc) observa-se que as UBS’s que possuem atendimento odontológico possuem mais 89% dos equipamentos básicos. Mas, quando se analisa os dados referentes ao ferramental e insumos apenas 21,62% possuem “sempre” o necessário para o pleno atendimento da Saúde Bucal.
Analisando o apoio da gestão às equipes da Atenção Básica observa-se que apenas 20% avaliam como MUITO BOM/BOM o trabalho conjunto com o apoiador institucional para a qualificação do processo de trabalho e no enfrentamento de problemas.
Mas, 74,55% dos profissionais de saúde/equipes informam que recebem apoio da gestão municipal para a organização do processo de trabalho a partir dos padrões do PMAQ.
É importante destacar que o apoio da gestão municipal junto a equipe tem um papel de extrema importância para consolidação do SUS e, sobretudo, para a resolução de problemas e ajuda na construção e na utilização de ferramentas e tecnologias para a melhoria do trabalho.
Em relação a satisfação dos usuários é importante frisar que essa informação tem uma importância impar para o processo de gestão da Atenção Básica, haja vista, que além de trazer luz sobre a qualidade do serviço, faz uma relação quanto a adesão ao tratamento e a relação médico-paciente.
De um modo geral a avaliação é positiva já que 68,8% dos usuários indicariam uma UBS a um amigo ou familiar, ou seja, mesmo estando abaixo da média estadual e nacional (83% e 86%) existe um índice alto de satisfação. Ainda, esse mesmo usuário informa que 56,3% não mudariam de UBS se tivessem oportunidade. Esse último dado está muito acima da média estadual (10,4%) e, também, da média nacional (4,8%), fato que denota a satisfação dos usuários onde está sendo atendido.
Outro ponto que merece atenção é a falta de conhecimento dos usuários quanto aos mecanismos de controle como o Conselho de Local de Saúde nas UBS, onde apenas 13,3% sabem que existem e que é possível estreitar relação para que haja maior acesso e participação nas tomadas de decisão na UBS que eles acessam com maior frequência.
Com base nos dados apresentados o relatório, em relação ao temas abordados, conclui que:
ü O apoio oferecido pela gestão para organização do processo de trabalho da equipe é insuficiente.
ü A ambiência de 67,57 % das UBS está aquém das necessidades da equipe.
ü A gestão faz oferta insuficiente de equipamentos e materiais mínimos para o bom desenvolvimento do trabalho da equipe em 51,35 % das UBS.
ü O apoio institucional oferecido pela gestão municipal para auxiliar a equipe no enfrentamento de problemas e na qualificação do processo de trabalho é incipiente.
ü O usuário utiliza pouco as ferramentas e os espaços de participação nas decisões sobre o funcionamento da UBS.
Dessa forma, fazendo uma análise crítica, é imprescindível que a gestão utilize com maior frequência os dados gerados a partir dos relatórios do PMAC e repense suas ações quanto aos temas abordados. Obviamente tratando de melhorar os índices considerados baixos e potencializando os resultados que podem ser considerados positivos.
Por fim, se faz necessário que a gestão esteja efetivamente mais próxima das equipes para poder problematizar e solucionar os desafios do dia-a-dia; analisar e planejar a estruturação das UBS’s e, sobretudo, ampliar a interação efetiva com o usuário fazendo com que ele seja um construtor do próprio sistema de saúde junto com a gestão.
Gutemberg Dias é graduado em geografia, mestre em Ciências Naturais e empresário.
O Artigo apresentado por Gutemberg Dias merece, ou melhor, deve ser lido pela PMM, bem como os subsequentes.
Fartura de competência.
ESTES DADOS É TOTALMENTE CONTRÁRIO AS PESQUISAS QUE TENHO DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2017.
UMA PESQUISA FEITA EM LOCAL FREQUENTADO POR QUASE 100% DOS USUÁRIOS DA ATENÇÃO BÁSICA. AS UPAs.
O ATENDIMENTO NA ATENÇÃO BÁSICA NO MEU ENTENDIMENTO É TOTALMENTE CONTRÁRIO A EFICACIA DO PSF.
MAIS COMO DIZ O DITADO; NUMA FOLHA DE PAPEL EM BRANCO CABE TUDO.
OUTRA ANÁLISE EQUIVOCADA NO MEU ENTENDIMENTO É QUE O PMAQ FUNCIONA COMO INCENTIVO AS EQUIPES DO PROGRAMA. NÃO É O QUE SE VER NA PRÁTICA.
PROGRAMA DE MELHORIA AO ACESSO DE QUALIDADE: PMAQ.
SERIA MAIS COERENTE: PROGRAMA DE INCENTIVO SALARIAL AOS PROFISSIONAIS DO ESF( PISPESF). ESTÁ CLARO QUE OS RECURSOS NÃO CHEGAM NA ATENÇÃO BÁSICA. HÁ UMA LEI MUNICIPAL QUE DISPONIBILIZA 80% DOS RECURSOS “TRANSFORMA EM SALÁRIO” 20% SERIA PARA MANUTENÇÃO. VALOR ESTE TOTALMENTE INSUFICIENTE, E QUANDO VAI PARA A MANUTENÇÃO. É TANTO QUE VIVE FALTANDO TUDO.
QUANDO O EX PREFEITO SILVEIRA APROVOU A LEI DO PMAQ MUNICIPAL DE ACORDO COM A CMM, ONDE ESTAVA O SECRETÁRIO GUTEMBERG?
NOS PERCENTUAIS APROVADO 20% E 80% RESPECTIVAMENTE, FICOU CLARO QUE A MANUTENÇÃO DAS UBS FICARIA COMPROMETIDA. MAIS QUEM ESTAVA PREOCUPADO COM O POVO? A CMM? O PALÁCIO DA RESISTÊNCIA?. ELES SÓ QUERIAM SALVAR SUA PELE, SEUS MANDATOS, POR QUE A POPULAÇÃO NÃO TEVE NEM CONHECI,MENTO DO QUE ESTAVA ACONTECENDO, E O QUE PODERIA ACONTECER.
VEJA A RELAÇÃO: HOJE O MUNICÍPIO DE MOSSORÓ RECEBE EM MÉDIA ‘SEGUNDO INFORMAÇÕES DIGAMOS 600 MI DE REAIS POR MÉS. 120 MI “VAI PARA AB” E 480 PARA OS SERVIDORES COMO “GRATIFICAÇÃO” SALÁRIO.
AO CRIAR A “AI DO PMAQ” O GOVERNO DEIXOU UMA JANELA PERIGOSA PARA O PROGRAMA: NUM PAIS DE GESTORES MANIPULADORES E CORRUPTOS, SÓ PODERIA GERAR ESSAS DIFICULDADES ADMINISTRATIVAS. O CERTO ERA TER DESTINADO 100% DOS RECURSOS PARA A MANUTENÇÃO, OU PARA GRATIFICAÇÕES. NÃO EXISTE MEIO TERMO PARA O BRASILEIRO. NÃO SABE O QUE É BOM SENSO: É HONESTO OU CORRUPTO.
A QUESTÃO É QUE OS PROFISSIONAIS DA AB SÃO MAU REMUNERADOS E MESMO COM A GRATIFICAÇÃO DO PMAQ, O PSF NÃO FUNCIONA ADEQUADAMENTE, NEM TÃO POUCO OS RECURSOS DO PMAQ CHEGAM AS UBS PARA SUPRIR OS OBJETIVOS: POR QUÊ FALTA DE TUDO.
ESTE É UM ASSUNTO SERIO E QUE NEM TODOS TEM CORAGEM DE SE PRONUNCIAR, SEM FAZER MÉDIA.
Gostaria de saber qdo há pabx no departamento de saúde se deve respeitar as 06 horas para as pessoas que assumem o cargo?
Obrigada !