O prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), que recebeu uma cidade destroçada e uma prefeitura em desmanche, tem conseguido nesses primeiros meses de gestão a proeza de fomentar a auto-estima do natalense.

É isso que sentimos e ouvimos circulando pela capital.

A chamada “herança maldita” não é fácil de ser gerida, mas Carlos tem se sobressaído.

O discurso que a ex-prefeita Micarla de Sousa (PV) sustentou durante seu mandato, de que não conseguia gerenciar a cidade por culta de Carlos Eduardo, que a antecedeu, não cola mais.

Na verdade, o retorno do ex-prefeito à prefeitura em grande parte deriva da má gestão de Micarla e da sua obsessão em culpá-lo por sua incapacidade.

O complexo de transferência de culpa, a propósito, é o principal argumento utilizado pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) para justificar o insucesso de seu governo em quase dois anos e meio de vida. Para ela, a culpa é de Wilma de Faria (PSB) e Iberê Ferreira (PSB), ex-governadores.

Está a um passo de repetir o que Micarla foi e é.