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terça-feira - 21/11/2017 - 10:55h
Gestão

Banco Mundial sugere arrocho no serviço público do país

Do Valor Econômico

As críticas mais severas dos economistas do Banco Mundial, que elaboraram o estudo divulgado nesta terça-feira, foram direcionadas às distorções existentes no serviço público brasileiro. Além das generosas aposentadorias e pensões que os servidores recebem, o estudo destaca o fato de os salários do funcionalismo público serem muito superiores aos da iniciativa privada.

Segundo o estudo, o nível dos salários dos servidores federais é, em média, 67% superior aos do setor privado, mesmo após levar em consideração o nível de educação e outras características dos trabalhadores, como idade e experiência.

O Banco Mundial informa que essa diferença de 67% é a mais alta, em uma comparação feita com 53 países em que as informações sobre esse aspecto estão disponíveis.

Salários iniciais

O estudo traz que a redução pela metade do prêmio salarial dos servidores em relação ao setor privado geraria uma economia equivalente a 0,9% do PIB.

No curto prazo, o banco sugere a suspensão de reajustes nas remunerações do funcionalismo. Uma opção para diminuir a folha de de pagamentos dos servidores, segundo o estudo, seria reduzir os salários iniciais de todos os novos funcionários.

Assim, seria possível reduzir gradualmente os níveis de remuneração e aumentar os retornos da experiência profissional à medida que as cortes mais antigas de servidores se aposentarem.

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Categoria(s): Administração Pública

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Duvido isto ser feito.
    Qual governo tem força para mexer nos milionários salários do judiciário?
    Quem vai tocar nas mordomias dos senadores, deputados e vereadores?
    Reduzir salários de governadores e prefeitos, nem pensar.
    A prefeita de Mossoró tem salário de quase 30 mil reais.
    Podem mexer, sim, nos salários dos agentes de saúde, AGS e outros do mesmo nível.
    Duvido acabarem com o acúmulo de aposentadorias e pensões. Duvido.
    A mulher do Leonel Brizola, nem casado com ele era, recebe pensão do RJ e do RS. No total mais de 50 mil reais. Sarney recebe aposentadoria de ex-presidente, senador, deputado federal e de deputado estadual. Em São Luís gracejam pedindo que Sarney se candidate a vereador para fechar o leque.
    Lula recebe aposentadoria e pensão que a a mulher deixou no valor de 30 mil reais. Ela era servidora do senado. Como nunca no senado pisou, muito provavelmente morreu sem saber que era funcionária do senado.
    Nestas sinecuras não tocam.
    Outro escândalo é a tal da isenção total de impostos aos que são portadores de doenças graves e incuráveis. Esta lei só beneficia os ricos. Pobre já é isento do pagamento de imposto de renda por natureza. Como pode um ajudante de pedreiro pagar imposto de renda ou comprar um carro zero com isenção de impostos? O pior é que muitos são beneficiados por esta lei por fingirem ser portadores de doenças graves e incuráveis. Extinção pura e simples desta lei vai resultar num aumento brutal da arrecadação.
    Mas isto não fazem. Para fazer é preciso ter coragem.
    E como o povo totalmente desinformado não se mobiliza em uma campanha para que isto aconteça…
    Entendem agora porque morrem de medo que eu consiga arrendar 5 minutos numa rádio?
    ///////
    OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS DEPOIS DAS CALENDAS GREGAS? SEI LÁ…

  2. ✌ João Claudio diz:

    Esse banco ainda paga 17 salários aos seus funcionários? 4 salários a mais que os funcionários da iniciativa privada?

  3. Raniele Costa diz:

    Isso eu já tinha percebido à muito tempo, os funcionários da iniciativa privada receber bem menos que os funcionários públicos, engraçado os funcionários da iniciativa privada é quem paga os altos salários dos funcionários públicos, portanto era pra receberem mais, enquanto a população ficar calada eles vão empurrando, vai ser assim Sempre não espero mudança neste país.

  4. ✌ João Claudio diz:

    Corrigindo: o BANCO DO BRASIL ainda paga 17 salários aos seus funcionários?

  5. François Silvestre diz:

    O Ministério Público vai abrir uma investigação contra esse Banco Mundial. É mundial da graça de Deus, internacional do poder de Deus ou universal da vitória me Cristo? O MP não aceita ser tocado. Porque em matéria de igrejas, nossas Castas são colegas e o povo é dizimista.

  6. FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Caro Carlos Santos, a propósito dos vôos rasantes que o dito Banco Mundial passou a realizar em nosso país (LEMBRAM DO VELHO FMI…!!!???) no curso do golpe. Noetnato, dado a solidez com quese presnta o desgoverno dos golpista, deveras se verifica seu definitivo pouso a qualquer momento, claro, trazendo a tiracolo velhas, ultrajantes e manjadas receitas que não só desnaturam e desnacionalizam mais ainda a nossa educação e nossa cultura, e por via de consequencia, aprofunda ainda mais o fosso de dependência e servilismo, infelismente tão comuns à nossa história de colonizados intermitentes por vários impérios durantes toda nossa história.

    Nesse contexto, peço vênia para trancrever do Blog Conversaafiada do jornalista Paulo Henrique Amorim, carta da estudante carioca/brasileira eleita como a mais bem elaborada, tendo, sido, inclusive, recentimente premiada PELA UNESCO, vejamos:

    O Conversa Afiada reproduz texto enviado pelo amigo navegante Guilherme Estrella, um herói do Brasil, via WhatsApp:
    REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA QUE VENCEU CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES.

    Tema: “Como vencer a pobreza e a desigualdade”
    Autora: Clarice Zeitel Vianna Silva
    UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – RJ

    Leia e entusiasme-se!

    “Pátria Madrasta Vil”

    Onde já se viu tanto excesso de falta?
    Abundância de inexistência…
    Exagero de escassez…
    Contraditórios?
    Então aí está!
    O novo nome do nosso país!
    Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
    Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
    O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada – e friamente sistematizada – de contradições.
    Há quem diga que ‘dos filhos deste solo és mãe gentil’, mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe.
    Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil, está mais para madrasta vil. A minha mãe não ‘tapa o sol com a peneira’.
    Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
    E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir.
    Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa.
    A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade.
    Uma segue a outra…
    Sem nenhuma contradição!
    É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
    A mudança que nada muda é só mais uma contradição.
    Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí.
    O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
    Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura.
    As classes média e alta – tão confortavelmente situadas na pirâmide social – terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)…
    Mas estão elas preparadas para isso?
    Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
    Afinal, de que serve um governo que não administra?
    De que serve uma mãe que não afaga?
    E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
    Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo.
    Cada um por todos.
    Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas.
    Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil?
    Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil?
    Ser tratado como cidadão ou excluído?
    Como gente… Ou como bicho?

    Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel Vianna Silva, 26, estudante que termina Faculdade de Direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre ‘Como vencer a pobreza e a desigualdade.’ A redação de Clarice intitulada ‘Pátria Madrasta Vil’, foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

    Por favor, divulgue para alcançar todo o país.

    Aos poucos iremos acordar o Brasil!

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  7. Jorge André diz:

    O Banco Mundial é importante, sem dúvida!
    Mas está vindo, a pedido do (des)Governo brasileiro dar “pitaco” em nome do capitalismo…
    É certo que há uma “casta” privilegiada no poder público, mas está efetivamente nos poderes Legislativo, Judiciário e no Ministério Publico, pouco há no Executivo e este especialmente no Federal.
    “Arrochar” salários dos Funcionários Públicos é prejudicar mais ainda servidores do nível mais baixo. É prejudicar quem, a exemplo dos do Rio Grande do Norte, estão recebendo seus salários com defasagem de dois meses.
    “Mirar” a Universidade pública é para entrega-la a corporações internacionais como a que controla a UNP.
    Acabar com o seguro desemprego agregando-o ao FGTS é mais uma proposta esdrúxula.
    Reduzir a desigualdade flagrante desse país é uma necessidade, mas o BM está indo no caminho inverso e esse (des)Governo quando “abraça” tal “sugestão/estudo” vai nesse sentido.

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