Por revista Veja online
O diplomata e escritor João Almino foi eleito o novo imortal pela Academia Brasileira de Letras (ABL). Por unanimidade, o vencedor vai ocupar a Cadeira 22, antes pertencente ao médico Ivo Pitanguy, que morreu em agosto de 2016.
Almino: escolha na ABL (Foto: Veja)
A votação contou com 23 acadêmicos presentes e 10 por cartas de 37 possÃveis votantes. Quem não o escolheu, optou por abster-se.
Natural de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Almino foi diretor do Instituto Rio Branco, se formou em direito pela UERJ e mestre em sociologia pela UNB.
O acadêmico elegeu a cidade de BrasÃlia como principal cenário de seus romances mais populares, entre eles Ideias para Onde Passar o Fim do Mundo, As Cinco Estações do Amor e, o mais recente, Enigmas da Primavera.
Também assinou livros de ensaios filosóficos e polÃticos, como Era uma Vez uma Constituinte e Naturezas Mortas.
Nesta quinta-feira, dia 9, a ABL elege outro imortal, substituto de Ferreira Gullar. O poeta Antonio Cicero segue como favorito, após ficar de fora na primeira votação para escolher quem ocuparia o lugar de Pintaguy.
Na ocasião, nenhum nome alcançou a maioria simples para se eleger.
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Tenho dois motivos para alegria pela investidura do João Almino: Primeiro por ser parente – o pai dele era primo da minha avó materna dona Amália Severiano da Costa Rêgo,(D. Mirosa) portanto, tem o mesmo DNA da tradicional famÃlia RÊGO, fixada em Pau dos Ferros, Portalegre e São Miguel. Segundo, por ser mossoroense, terra onde o pai dele exercia relevante cargo nas renomadas firmas algodoeiras Alfredo Fernandes e Cia e também na SAMTEF – Sociedade Algodoeira Mercantil Tertuliano Fernandes, maiores produtores do conhecido ouro branco. PARABÉNS João, pela notável imortalidade.
Observa-se ligeira parecença do João Almino com o nobre amigo e médico Dr. Lair Solano. Quem sabe exista algum parentesco entre os mesmos, já que eles tem origens na região do alto Oeste potiguar. Como estudioso da genealogia, vou fazer estudo investigativo.