A posição majoritária da bancada do PT, no Senado, para votar de forma livre e autônoma, sem seguir apelo da militância e movimentos sociais, embaraça a senadora petista Fátima Bezerra – do RN. Ela e os senadores Gleise Hoffman (PT-SC) e Lindbergh Farias (PT-RJ) assinam nota em que lamentam essa posição.
“(…) Mas infelizmente a bancada do PT no Senado optou por outro caminho. Superestimando a luta institucional e insensível ao apelo da militância, a maioria da bancada preferiu não tomar uma posição clara, autorizando os senadores e as senadoras petistas a votarem como bem entenderem. É realmente lamentável. Um equívoco político que cobrará seu preço”, dizem Fátima, Gleisi e Lindbergh.
Maioria ignora militância
“Mesmo em um momento de ruptura democrática, a maioria da bancada do PT no Senado optou por se render à institucionalidade, fechando os ouvidos para a opinião de sua militância e para as opiniões dos principais movimentos sociais que protagonizam a resistência democrática”, acrescentam.
O PT tem dez senadores na atual legislatura. O nome do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) caminha para substituir Renan Calheiros (PMDB-AL), com apoio de parte do próprio PT.
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