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quarta-feira - 24/05/2017 - 07:24h
Brasil real

FHC, Lula e Sarney devem definir novo governo sem Temer

Por Josias de Souza (UOL)

Em reunião encerrada na madrugada desta quarta-feira, um grupo de cerca de 20 senadores debateu a crise. Houve consenso quando à inevitabilidade da interrupção do mandato de Michel Temer. Generalizou-se a percepção de que a saída passa pela impugnação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em julgamento marcado para 6 de junho.

A maioria concluiu que convém envolver na articulação para a escolha de um hipotético substituto de Temer os ex-presidentes Lula, Fernando Henrique Cardoso e José Sarney.

FHC e Lula, novamente juntos, na planificação do Brasil que lhes interessa (Foto UOL)

O encontro ocorreu na casa da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO). Foi a segunda reunião do grupo. A primeira acontecera na véspera. Compareceram senadores de vários partidos. Entre eles Renan Calherios (AL), Eduardo Braga (AM) e José Maranhão (PB), do PMDB; Lindbergh Farias (RJ) e Paulo Paim (RS), do PT; Lasier Martins (RS), do PSD; e Armando Monteiro, (PE), do PTB.

Planeja-se elaborar uma pauta minima de temas em torno dos quais o grupo consiga convergir e atrair mais parlamentares. Parte dos presentes defende a convocação de eleições presidenciais diretas. Mas não ignora que a hipótese mais provável é de que a escolha de um eventual substituto para Temer será feita pelo Congresso, em eleição indireta.

Emergiu do debate um perfil do candidato que o grupo considera mais adequado para o caso de prevalecer a escolha indireta.

Eis algumas das características: 1) Não pode ter a ambição de se reeleger em 2018; 2) Deve ter em mente que não será mais possível aprovar reformas como a da Previdência; 3) Não pode ser membro do Judiciário; 4) É preferível que não seja também do Legislativo; 5) Não pode tratar a classe política a vassouradas; 6) O ideal é que seja referendado por Lula, FHC e Sarney.

Um dos participantes da conversa disse ao blog que, no momento, o nome que mais se encaixa nesse modelo é o de Nelson Jobim —ex-ministro de FHC e de Lula, ex-presidente do Supremo e ex-deputado federal. Tem um inconveniente: precisaria se desligar do Banco BTG Pactual, do qual tornou-se sócio.

Nota do Blog Carlos Santos – Quem leu a postagem “Saída de Temer está decidida em conchavo de quadrilheiros” (veja AQUI) que postamos ontem, não estranha essa notícia.

Como dissemos e repetimos há infindáveis anos, os antípodas se conflitam pelo butim, mas em momentos pontuais sabem que precisam se juntar para manutenção de seus espaços. Assim, eles conseguem evitar novidades estranhas ao meio, forças alternativas impetuosas, algum tipo de perspectiva real de  um Brasil sério. E um monte de babaquaras perde seu tempo brigando nas redes sociais, em defesa de um ou outro lado, sem perceber que todos estão no mesmo lamaçal.

Esse cabo-de-guerra que opõe extremistas só faz bem aos mesmos de sempre.

E o nome mais cogitado  quem é? Um político que serviu aos governos FHC e Lula, que ganhou um lugarzinho no STF pelos bons serviços prestados aos donos do Brasil e que mais recentemente virou banqueiro, sempre com informações privilegiadas à mão.

E o povo? O povo que se lasque!

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Agenor Donizetti Lopes Alves diz:

    Tem jeito não. E a patuleia desvairada continuará, com seus uniformes de torcidas organizadas, se digladiando nas redes sociais.

  2. François Silvestre diz:

    Carlos Santos está certíssimo. O que não é novidade.

  3. Amorim diz:

    A súcia se reunido!!
    pobre brasil………..
    não existe coxinhas ou mortadelas! SÓ PAMONHAS!

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