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domingo - 15/01/2017 - 21:38h
Hoje

Governo do RN confirma 26 mortos em rebelião de Alcaçuz

A rebelião (veja AQUI) controlada na manhã de hoje (15), no Presídio de Alcaçuz em Nísia Floresta, resultou na morte de 26 detentos. Número confirmado pelo secretário de Segurança e Defesa Social do RN, Caio César Bezerra. Em entrevista coletiva à noite de hoje, representantes do Governo do Estado deram mais detalhes.

Ao longo do dia, vários áudios e notícias postadas em setores da imprensa e redes sociais, apontavam para matança acima de 100 presidiários, além de fugas. Os números ficaram bem abaixo do alarde irresponsável que se promoveu.

Na entrevista coletiva em Natal, foram apresentadas mais informações sobre a atuação dos órgãos de segurança pública do Estado na contenção da rebelião no presídio de Alcaçuz, no município de Nísia Floresta, na grande Natal.

Entrevista coletiva falou em números de mortos, mas há ainda muitas interrogações (Assecom do Estado)

De acordo com as secretarias de estado da Segurança Pública (Sesed) e Justiça e Cidadania (Sejuc), o motim está sob controle. Foram contabilizados 26 óbitos. No final da tarde, o próprio Governo emitiu nota falando em 27 corpos.

Nenhum policial, agente de segurança ou servidor do estado sofreu danos físicos.

A equipe do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) reforçou a estrutura para receber os corpos. O Itep está com quatro equipes de criminalística, cinco necropapiloscopistas, quatro identificadores criminais, quatro arquivistas criminais, quatro médicos legistas, dois odontolegistas, além de duas psicólogas e uma assistente social para o acolhimento aos familiares das vítimas.

Também foi contratado um caminhão frigorífico para manter os corpos conservados durante o processo de exames periciais e de identificação humana.

“Vamos trabalhar para agilizar a identificação das vítimas através de necropsia, arcada dentária ou DNA. Pelo estado dos corpos, alguns com muitas perfurações e decapitados, precisamos de tempo para identificar as vítimas. Nossa expectativa é concluir os laudos em até 30 dias”, explicou o diretor geral do ITEP, Marcos Brandão.

Situação em Alcaçuz

Sobre a situação em Alcaçuz, o secretário de estado da Segurança Pública, Caio Bezerra informou que o policiamento na unidade permanece reforçado na área externa e guaritas. “A Polícia Militar e a Força Nacional estão patrulhando o perímetro para prevenir fugas. Temos um planejamento e continuaremos colocando em prática para evitar que novos motins aconteçam”, disse.

De acordo com o titular da Sejuc, Wallber Virgolino, alguns responsáveis pela rebelião foram identificados.

“O monitoramento continua e estamos avaliando. Caso necessário, faremos as transferências dos grupos e líderes que participaram do motim para outras unidades prisionais”, declarou o secretário.

Também estiveram presentes à coletiva, o comandante geral do Corpo de Bombeiros, Sócrates Vieira; delegado geral adjunto da Polícia Civil, Correia Júnior; e o subcomandante da Polícia Militar, Ulisses Paiva.

Com informações do Governo do Estado.

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Categoria(s): Administração Pública / Segurança Pública/Polícia

Comentários

  1. João Claudio diz:

    Nunca se esqueçam:

    A esculhambação no país que foi descoberto por acaso, é de A a Z e de Z a A.

  2. paulo sergio martins diz:

    Chamar a carnificina de Alcaçuz de “rebelião” é fazer propaganda oficial desconectada dos fatos. Presos não enfrentaram policiais, nem tampouco ameaçaram tomar o comando da penitenciária. Muito pelo contrário.
    Constatado que ‘hóspedes’ do pavilhão 5 atiravam em direção aos do pavilhão 4, a guarda solicitou reforço da PM, que ficou do lado de fora, deixando que os bandidos se matassem uns aos outros no interior do presídio.
    Noutras palavras, a PM encorajou a chacina, ao menos de três maneiras: ao deixar entrar armas, ao não averiguar se havia armar escondidas nas celas, e ao ficar passivamente esperando que a carnicina se consolidasse.
    Agora, como era de se esperar, vem o governo querendo posar de competente, vendendo a versão fajuta de que sua “polícia competente” enfrentou uma rebelião. Quando, na verdade, o houve foi uma chacina.

  3. luiz diz:

    vamos ver se esses juiz trabalhao um pouco ganhao muito bem e hora deles fazer um multirao fazer pena alternativa pra pessos que cometeiro pequeno delitos e fazer uma triagem nos agentes

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