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quarta-feira - 16/08/2017 - 23:52h
Hoje

João Dória vive entre vaias e aplausos em Natal

Em sua estada hoje (quarta-feira, 16) em Natal, para receber título de cidadania da Câmara Municipal da capital, o prefeito paulistano João Dória Júnior (PSDB) viveu situação ambivalente.

Antes de chegar ao Teatro Riachuelo no Shopping Midway Mall, experimentou protesto de um pequeno grupo organizado com faixas, palavras de ordem etc.

Já no interior do teatro, onde recebeu formalmente a cidadania, ele foi ovacionado ao discursar para uma platéia favorável, selecionada para tal.

O prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT) prestigiou a sessão solene. Já o governador Robinson Faria (PSD), não.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. François silvestre diz:

    Perdem tempo as gargantas que vaiam e mais ainda as mãos que aplaudem. Nulidade merece ausência.

  2. Fco Carlos diz:

    OS VEREADORES DE NATAL SÃO IGUAIS OS DAQUI, NÃO TEM O QUE FAZER, O QUE FOI QUE ESTE CIDADÃO JÁ FEZ POR NATAL.TITULO COMPRADO $$$$$$$$$$$$$$$$$

  3. FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    O Prefak de SUM PAULO…Trata-se de um farsante, de um fascista de Boutique à procura de reconhecimento pelo que jamais possa ter realizado em favor do Brasil e dos Nordestinos, e, infelizmente, contando, claro, com a cumplicicidade e apadrinhamento dos da extrema direita, inclusive do nosso pobre e sofrido nordeste.

    Nesse contexto, cabe uma simples e objetiva indagação e reflexão. O que pensar de um alpinista políticos, suposot consdidato à Presiedenica pleo PESSEDEBESTA que quer ser conhecido no Nordeste pelos Títulos de Cidadania nas Assembléias Legisttiva e Câmara de vereadores comandadas pelo que existe de mais reacionário, corrupto e podre na política nacional. Melhor traduzindo…Pela nova teia de ladrões, corruptos do Centrão e filhos e netos dos antigos integrantes do antigo PFL, PDS e ARENA vos concede….!!!???

    A esse respeito, peço Vênia pra trancrever artigo do Jornalista Paulo Moreira Leite, vejamos:

    Para quem imaginava que fantasias do marketing político de João Doria estariam limitadas ao período de campanha eleitoral, o que seria compreensível pelo baixo padrão instituído no sistema eleitoral em vigor no Brasil e na maioria dos países, o primeiro dia do mandato do novo prefeito de São Paulo encarregou-se de mostrar o contrário.

    Ao fantasiar-se de gari tentando fingir — em companhia dos secretários — que limpava uma praça que já fora varrida na véspera por funcionários de limpeza pública, Dória evoluiu em seu disfarce de personagem da sociedade do espetáculo. Depois de apresentar-se como não-político durante a campanha, deu um passo além e assumiu um trabalho como ator, profissional treinado para fingir ser o que não é. Com a roupa esverdeada, o prefeito ilustra uma cena que tanto ele como o eleitorado sabem que é pura ficção. Sequer tenta enganar. É falso de ponta a ponta.

    Não vamos nos iludir. Pelo caráter anacrônico, previsível, o comportamento mal consegue provocar risinhos cúmplices de comentaristas interessados em dar musculatura ao prefeito de São Paulo. Na verdade, tamanha ênfase no espetáculo — a compreensão dos jornalistas é essencial para confortar quem pode achar o comportamento estranho e até escandaloso — apenas confirma a ausência de projetos reais, capazes de beneficiar a maioria da população.

    Não poderia haver desrespeito maior em relação a valores e necessidades da população de São Paulo, que Dória tem a obrigação de respeitar e defender seriamente, sem risinhos, até porque as possibilidades de um fiasco retumbante são enormes.

    Para começar, eu acho que o trabalho de gari, uma função essencial para a vida de todos e cada um dos paulistanos, é uma atividade que merece respeito de quem nunca foi encarregado de apanhar uma vassoura para fazer o serviço de limpeza — em casa, na rua, em todo lugar.

    Ao se dar o direito de fingir que fazia um trabalho útil e necessário como qualquer outro, Dória deixou escancarada uma mensagem de desprezo pelas expectativas de milhões cidadãos que necessitam de seus serviços. Tratou como brincadeira de playboy uma questão que envolve o dinheiro arrancados do bolso de moradores e sua famílias, alvo de cobiça de interesses gigantescos e cabeludos, motivo de denúncias de corrupção em quase todas administrações.

    Confirmando a condição de farsa e fraude, o prefeito-gari é apenas um novo figurino no armário de Dória ao longo de uma ascensão política construída com auxílio de uma mitologia conhecida. Em campanha, apresentou-se como um não-político, o que já era uma forma grosseira de pescar votos nas águas turvas da criminalização e desencanto com a atividade política. Filho de um deputado federal do velho PDC, o partido de Jânio Quadros, Carvalho Pinto e Plínio de Arruda Sampaio, em 1986, antes de completar 30 anos de idade Dória já conseguia um emprego valioso de presidente da Embratur, a estatal de turismo. O cargo federal foi fruto de uma clássica negociação entre caciques da Nova República, o governador Franco Montoro, que também pertenceu ao PDC, e o presidente José Sarney. Mais tarde, o futuro prefeito montou sua empresa privada, especializada em promover eventos num paraíso reservado do litoral da Bahia onde empresários com dificuldades podiam negociar facilidades com ministros, secretários e autoridades em geral. Nada político, vamos combinar.

    Padrinho da candidatura do novo prefeito, capaz de enfrentar caciques de primeira linha do PSDB para impor o nome de um novato em disputas eleitorais, entre 2014 e 2015 Geraldo Alckmin despejou uma verba de R$ 1,5 milhão extraída do governo paulista para pagar publicidade em revistas de baixa tiragem do próprio Dória, ajudando a engordar o cofre de onde saíram, mais tarde, as maiores verbas da campanha de 2016. A publicidade de Alckmin não foi a única verba política para o não-político. Segundo levantamento da Folha de S. Paulo, entre 2010 e 2016, dez governadores do PSDB despacharam R$ 10,1 milhões para os cofres do empresário-candidato. Com esse dinheiro, o prefeito-gari pagou a campanha de nove vereadores que fazem parte de sua bancada na Câmara. Com verbas fartas num período de vacas magérrimas, o empresário que nunca produziu um parafuso, terá uma relação de patrão-empregado com uma fatia decisiva da Câmara. Num país onde se costuma denunciar a montagem de alianças políticas como compra à prazo de votos no legislativo, o prefeito-gari pagou à vista.

    A comparação correta com Jânio Quadros ajuda a sublinhar o caráter regressivo do padrão político que o novo prefeito tentará implantar na maior cidade brasileira. Vitorioso num ambiente político artificial, criado pela “encenação” que derrubou Dilma Rousseff e abriu caminho para um estado de exceção, o prefeito-gari é menos estável do que parece.

    Disposto a permitir a exploração até de cemitérios, área reservada para o culto dos antepassados em toda civilização um pouquinho mais desenvolvida, inclusive nossos indígenas pré-Cabral, o gari de segunda-feira levou para a prefeitura compromissos que será obrigado a saldar, cedo ou tarde, jogando a conta para a maioria da população, em particular os mais pobres.

    Obrigado a esconder um aumento de até 37,5% nas tarifas de integração e bilhete único, que questionam uma das heranças fundamentais da gestão de Fernando Haddad — a melhoria reconhecida no transporte coletivo — o prefeito-gari não tem opção além de proteger os ganhos e o padrão dos mais ricos. Daí, a importância do bufão da vassoura.

    Atrasos como Dória podem acontecer na vida de qualquer país. Depois do massacre de várias gerações que fizeram a luta política pela democratização confirma-se que o anunciado homem-novo saído das urnas de 2016 não passa de um velho Jânio, produto de um país no qual 57% das pessoas adultas não sabiam ler nem escrever corretamente. Hoje, o IBGE informa que esse número segue importante — perto de 10% — mas foi reduzido. Voltamos a isso.

    Nisso tudo, afirmo sem pestanejar. Trata-se de um Fernado Collor Piorado, ou seja, mais um fabricação do PIG e quadros da extrema direita nacional, na tentativa de induzir o eleitorado à votar num simulacro, num BANNER…Melhor traduzindo, típico político fabricado em telas de televisão, dos factóides e dos jornalões conhecidos jornalões típicos vetores da desinformação e da manipulação dos fatos, contributos decisivos da nossa trágica história política de engodos e golpes a favorecer a extrema direita nacional.

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318

    • Amorim diz:

      “O fascismo é diferenciado das ditaduras militares porque o seu poder está fundamentado em organizações de massas e tem uma autoridade única. Os seus membros são na sua grande maioria provenientes da classe operária e da pequena burguesia rural e urbana, ou seja, dos ameaçados pelos fortes intervenientes do grande capital e do sindicalismo comunista.”
      A quem vc se refere? A Elle? Acho que se encaixa melhor no Elfo.
      A propósito; quem é esse Doria?
      Outro ET?
      A palavra fascista está usada corretamente?
      Tô só perguntado.

  4. João Claudio diz:

    Mas há um diferencial.

    Os ”aplaudistas” são os babacas, tolos e tontos, e os ”vaistas” são os revoltados porque não estão no lugar daquele que recebeu os aplausos.

    Eu, João Claudio, nunca bati palmas para seu ninguém, exceto quando preciso chamar alguém que está no interior de uma casa, prédio, etc.

    Ainda está para nascer um macho ou uma fêmea neste país para João Claudio bater palmas e tirar o chapéu.

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