Está sendo organizada manifestação pública para a próxima quinta-feira (21), às 17 horas, em frente à sede do Ministério Público do Trabalho (MPT/RN), em Natal (Rua Dr. Poty Nóbrega, 1941 – Lagoa Nova).
Sede do Ministério Público do Trabalho no RN - em Natal - é o alvo das manifestações (Foto: Ubarana Júnior)
Empresariado, trabalhadores, políticos e microempresários de facções têxteis se mobilizam.
No sábado (16), o “Grito do Emprego” ocorreu em São José do Seridó, com maciça participação de manifestantes que temem o fechamento dessas unidades produtivas que dão milhares de empregos no estado.
O questionamento é quanto ao papel exercido pelo MPT/RN, que impõe só ao grupo Confeccções Guararapes S/A uma multa superior a R$ 37,7 milhões.
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Em suas redes sociais, o CEO do Grupo Riachuelho/Guararapes, Flávio Rocha, faz convocação para o ato público da quinta-feira. E justifica o horário de final de tarde à mobilização, de forma irônica: “porque lá pouca gente chega cedo para trabalhar.”
Justifica ainda: “Temos que pedir o fim desses nove anos de perseguições e que deixem os quarenta mil missionários da democratização da moda trabalharem.”
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Sempre preocupante, o desemprego assusta. Mas alguém se debruçou no porquê da ação do MPT? Onde Flávio Rocha aposta suas fichas (desmonte da justiça trabalhista), aposte no oposto. Se comprovada a tese do MPT teremos algo semelhante aos trustes americanos, banidos graças aos Rockfeller.
Carlos, publique a nota do MPT, caso já não tenha feito.
NOTA DO BLOG – Já foi publicado. Bom dia. Literalmente publicada, na íntegra.
Se você tiver o cuidado de ler a íntegra dessa postagem, identificará novamente a publicação.
Abraços
A que ponto chegamos… trabalhador protestando contra quem lhes defende. O único objetivo da ação é defender o trabalhador. Os agentes públicos que fazem a instituição não terão qualquer benefício com eventual procedência.
Vejo que o empresário convida todos para conhecer as condições de trabalho na Guararapes, não repetindo o convite, contudo, em relação às facções têxteis. Estas empresas se constituem da noite para o dia, escravizam o sertanejo sob o pretexto do “melhor que nada”, prestam serviços exclusivamente em favor da Guararapes, mas com estas, surpreendentemente, não guardam qualquer relação.
O povo anda tão descrente, que toma por verdadeiro, em absoluto, as expressões “Vai gerar desemprego!”, “O RN precisa muito mais da Guararapes do que o contrário”, “Vai ser um descalabro para a economia”.
A empresa precisa produzir, de um jeito ou de outro. Precisa de mão de obra. É básico. A diferença é: posso fazer isso lhe escravizando, apoiado no protesto engrossado por você mesmo; ou, posso fazer isso lhe oferecendo condições dignas para trabalhar.
Tempos estranhos estes que vivemos!
”Empresariado, TRABALHADORES, políticos e microempresários de facções têxteis SE MOBILIZAM.
Não creio que haja trabalho escravo no setor. Se houver, essa é a primeira vez na história mundial que ”escravos” pedem para continuar trabalhando amarrados ao tronco e implorando para apanhar mais.
A proposito, quem é o pai ou a mãe da ideia de mexer em um setor que aparentemente estava quieto?
Seria mais uma ”Margarida” publica querendo aparecer? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Câmera em mim. Câmera em mim. Tá na hora de parar. Já apareceu, viu?
P.S- Quando o pau nasce torto, não há cristão no mundo que o desentorte. Muito pelo contrário: muitos fazem por onde entortar mais ainda, imaginando que estão a-ba-fan-do.
Cruzes………………….
Esse país está às avessas!
Como pode um explorador de trabalhador vir à praça pública “defender” o emprego???
Ora, se Flávio Rocha está convocando ou convidando para essa manifestação é porque essa proposição lhe favorece.
Será que ninguém está vendo que é bom para ele, sua empresa e seu negócio essa questão?
Será que ninguém vai contestá-lo quanto aos empregos tirados da sua empresa nos últimos dez anos, em Natal???
Há diminuição de produção da Guararapes???
Claro que não!!!
Com as facções aumentaram os a produção dos produtos ao passo que diminuíram os empregos na fábrica, cujos os salários eram mais altos e estes foram substituídos pelas facções que “engordam” mais ainda os lucros da indústria.
Isso é a terceirização!!!
O MPT, que pode ter erros e tem!!! Desta vez está coberto de razão! Talvez o maior erro do “parquet” seja o tamanho da multa e não a negociação para a criação de empregos, tanto lá nas facções (todas no interior e de importância), quanto na fábrica em Natal.
Que todos saibam: não cabe os trabalhadores e os capitalistas no mesmo barco!!!
Sobre a postagem do cidadão chamado Freire. O convido para visitar a empresa Têxtil no município de Antônio Martins, a mesma presta serviços a guararapes e está inclusa no programa Pró-Sertão. Esta em atividade desde 2011, no início produzindo apenas para a Hering do Brasil, atualmente para a guararapes também. Se não fosse a guararapes nenhuma empresa Têxtil do interior estaria em atividade, isto porquê somente ela atualmente fornece peças suficientes para as pequenas empresas, de modo que posam ter receita mensal para honrar seus compromissos. Outro ponto, produzir para a guararapes, em especial, exige extrema organização, uma vez que periodicamente a mesma faz auditorias a fim de verificar as condições de trabalho, exigências que embora existam por parte das outras companhias, mas bem menores. Portanto, caro, no visite, conheça, veja também nossa página em rede sociais ( Fábricas Fênix Antonio Martins), antes de comentar algo que foge ao seu conhecimento. O MPT não está tendo bom senso.
Oh pessoal, claro, óbvio e ululante que um dos empresários que publicamente mais se empenharam ideológica e financeiramente curso do golpe ora implementando em suas facetas neo-escravocratas nas relações capital e trabalho, o FLAVINHO ROCHA, o chamado bom, belo e mavioso patrão, tem razão, sobretudo nos tempos estranhos que vivemos e somos obrigados vivenciar, claro, o patrão sempre têm e, terá razão.
Quem sabe, após literalmente rasgar a CLT, a próxima tarefa a ser publicizada e tema de propostas e embates no nosso dito Congresso nacional a partir do ventrilóquo travestido de Deputado Federal ROGÉRIO MARINHO, sabidamente financiado pelo mesmo Flavio Rocha com seus seguidores, apoiadores e inocentes inúteis/úteis à causa do desmonte absoluto de qualquer proteção às relações de capital e trabalho, não seja a extinção da JUSTIÇA DO TRABALHO, assim como do MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO, e, por conseguinte, na lúcida, proeminente e maviosa visão dos ignaros, incautos e alienados de plantão, de repente, não mais que de repente teríamos, como num passe mágica, O TÃO SONHADO PLENO EMPREGO…!!!
É isso pessoal não custa repetir, após o golpe, a chamada extrema direita, definitivamente saiu do armário com todos os seus conhecidos métodos fascistas e mantras anticomunistas, que ainda, em pleno século XXI, tem efeitos devastadores, sobretudo em sociedade subdesenvolvida, inculta e atrasada cultural e politicamente como, é, infelizmente, a nossa.
O mais são suspiros e respiros da incongruência e da ignorância de plantão e dos má fé sempre na espreita do oportuno caudatário das massas.
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN.
Essas facções realmente desaparecerão, bom trabalho MPT/RN vou querer ver vcs encararem cada uma dessas pessoas. Será que é difícil enxergar um palmo a frente de seu nariz? Pelo que li em uma das facções a Exma. Promotora foi apenas uma única vez. Como pode tirar conclusões a ponto de cobrar multa de 40 milhões em uma única visita???? E as demais facções em que as mesmas trabalhavam para outras empresas???? Qual a justificativa???? 40 milhões???? Enfim, essa é a realidade que empresários vivem por isso pagam tanta propina para funcionários públicos, olha o que uma caneta pode fazer nas mãos de pessoas inconsequentes.