• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
domingo - 12/06/2016 - 11:58h

Para falar sobre amor

No “Dia dos Namorados”, este 12 de junho, uma louvação aos que amam, aos que esperam ser amados, aos que acham que estão preparados para o amor, aos que se sentem amados, mas principalmente para quem ainda não despertou para o amor. E nada melhor do que recorrer ao meu poeta favorito, Mario Quintana, numa crônica que fala tudo e muito mais sobre o bom sentimento. Diz aí, meu bom Quintana. É com você:

“BORBOLETAS”

Por Mario Quintana

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar… nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam… não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Mario Quintana (1906-1994) – Poeta, cronista, tradutor e jornalista gaúcho

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Categoria(s): Crônica

Comentários

  1. naide maria rosado de souza diz:

    Belezura, amigo Jornalista Carlos Santos. Excelente escolha. Sérgio e eu vivemos um momento muito interessante. Recomeçamos tudo sem termos terminado nada. Os netos estão nos levando ao nosso começo. Igualzinho. Aos quase setenta, voltamos aos vinte e poucos. Exatamente isso.

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