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segunda-feira - 09/01/2017 - 21:40h
Compromisso...

Pauta entregue há quase um ano, a Robinson, segue ignorada

Em sua última agenda administrativa em Mossoró, no dia 10 de março de 2016, há dez meses, o governador Robinson Faria (PSD) tinha ainda como aliado o então prefeito Francisco José Júnior (PSD).

Passado todo esse tempo, não é apenas “Francisco” que ficou para trás. Houve um vácuo em suas relações com a própria cidade, além de dispersão de pauta reivindicatória que lhe foi entregue pela Câmara Municipal, presidida pelo então vereador e também aliado Jório Nogueira (PSD).

Robinson (cabeceira da mesa) esteve com vereadores, prefeito e outras pessoas no do dia 10 de março (Foto: Rayane Mainara)

Veja abaixo a íntegra do documento. Dos 15 pontos, quase nada foi atendido ou sequer obteve resposta:

Excelentíssimo Senhor Governador,

Governador do Estado do Rio Grande do Norte.

Os vereadores que compõem a Câmara Municipal de Mossoró vêm muito respeitosamente à presença de Vossa Excelência, apresentar uma pauta de reivindicações construída a partir de acaloradas discussões no plenário da Casa Legislativa, nas associações de classe, na imprensa em geral e na sociedade como um todo.

Ressaltamos senhor Governador, que a cidade de Mossoró sofre com as restrições e limitações impostas pela conjuntura nacional, que é agravada pelo tratamento dispensado pelo Governo do Estado, que impõe substantivo ônus financeiro à cidade, especialmente nas áreas de Segurança e Saúde Pública.

A cidade não suporta mais receber tratamento diferente daquele dispensado as cidades do Natal e Caicó, por exemplo. Também não suporta o constante adiamento das soluções esperadas, por meio de sucessivas e injustificadas desculpas.

Segue a PAUTA DE REINVINDICAÇÕES ASSINADA POR TODOS OS VEREADORES DE MOSSORÓ, para a qual esperamos ter resposta rápida e eficaz.

1 – Pagar o PLUS referente aos serviços prestados pela rede credenciada de Mossoró nos mesmos moldes em que é pago ao Município do Natal;

2 – Apoiar financeiramente a Maternidade Almeida Castro-APAMIM, nos mesmos percentuais concedidos à APAMIM de Caicó. Esse apoio deve ser estendido à UTI Pediátrica, cuja taxa de ocupação é 70% oriunda de crianças de outros Municípios;

3 – Ressarcir o déficit resultante da Programação Pactuada Integrada (PPI), que já alcança cerca de R$ 18 milhões. É imprescindível que a PPI seja revisada, estancando o crescente prejuízo à Mossoró;

4 – Regularizar o fornecimento de remédios de alta complexidade;

5 – Reforma do Hospital Regional Tarcísio Maia, priorizando o aumento de leitos de UTI adulto e a instalação de UTI pediátrica;

6 – Disponibilizar transporte para os renais crônicos que fazem tratamento pós transplante em Fortaleza/CE;

7 – Revitalizar o Hospital da Mulher Maria Correia;

8 – Retomar reforma do Teatro Lauro Monte;

9 – Dotar o ITEP Mossoró de peritos e médicos legistas de tal forma que em qualquer dia e horário os serviço estejam disponíveis;

10 – Reformar o Aeroporto Dix-sept Rosado, dotando-o de voos regulares. Essa deficiência tem impactado sobre maneira no desenvolvimento econômico de Mossoró;

11- Aparelhar e ampliar o efetivo da DEFUR e da DEHOM visando coibir dois dos principais delitos que tem assolado a nossa população, crimes contra patrimônio e os CVLI (crimes violentos letais intencionais);

12 – Assumir o custeio das BIC’S de Mossoró, conforme preceitua o Art. 144 da CF, que diz que o Estado é o responsável pela segurança do cidadão;

13 – Concluir a Escola Técnica Estadual;

14- Equipar e aparelhar o CIOSP;

15 – Assegurar o custeio, sem contingenciamento orçamentário, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, tida como o maior patrimônio de Mossoró.

Mossoró, 10 de março de 2016.

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Categoria(s): Administração Pública / Política

Comentários

  1. João Claudio diz:

    A foto e o fato.

    Advinha quem está sentado à esquerda da ”traíra”? Quem? Quem? Quem?

    Acertou quem respondeu ”Papagaio de Traíra” (não confundir com Papagaio de Pirata).

    – Currupac! Currupac! Currupac! Tô doidin para sentar no seu ombro? Posso? Currupac! Currupac!

  2. paulo sergio martins diz:

    Dá-nos Carlos Santos, mais uma vez, exemplo soberbo de real jornalismo político.
    A faustosa classe política potiguar, reduzida a negócio próspero de pai para filho, precisa ser cobrada de seus haveres e deveres mais frequentemente, e de maneira clara.
    Do contrário não será jornalismo, mas uma barganha política inconfessável, como outra qualquer.

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