Agora vai. A Prefeitura Municipal de Mossoró garante que hoje (sexta-feira (15), às 21 horas, finalmente haverá a estreia do espetáculo “Chuva de Bala no País de Mossoró”, no adro da Capela de São Vicente.
A encenação seria apresentada ontem à noite, mas houve interdição da estrutura física do local, pelo Corpo de Bombeiros.
Em seu entorno, hoje também havia mutirão para se montar o elementar na “Cidadela”, espécie de cidade cenográfica ondem funcionam bares e pequenos palcos, outro equipamento também sob interdição.
A programação cênica faz parte da programação do Mossoró Cidade Junina (MCJ) 2017.
Nota do Blog – Visitei hoje pela manhã e tarde a área, vendo empenho até de atores e do diretor João Marcelino como “operários”, para que tudo estivesse pronto.
Lamentável que outra vez a iniciativa seja marcada pela desorganização. Mas vamos lá. “Merda!”
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Ta tudo caindo no MCJ
Carlos, o teto do que seria uma Arena pra competição das quadrilhas ainda está no chão, junto com um monte de ferro, já era pra está em funcionamento, este local antes funcionava espaço para prática de Patins.
Sabia que aquelas barracas não dispõem de água encanada?
Ah, mas tudo é servido em material descartado.
Descartado, apenas o que é servido nas mesas. Já na cozinha… Nenhum cozinheiro(a) trabalha sem água ao seu alcance.
De onde vem a água?
Ao lado direito da igreja (Rua Alfredo Fernandes), existe um canteiro e, em meio a grama existe um buraco. Dentro do buraco existe uma torneira ligada a rede da Caern de onde os funcionários da prefeitura retiram água para irrigar os canteiros que circundam a igreja.
É desse buraco onde os barraqueiros obtém a água para lavar os utensílios das cozinhas das barracas.
Mas, como a água chega até às cozinhas da barraca?
Fácil! Os barraqueiros dispõem de baldes que depois de cheios carregam até às barracas e põem em um reservatório maior (tonel de 200 litros).
A lavagem dos utensílios é feita em uma bacia, e o enxague em outra, lembrando muito a ”Era da Pedra Lascada”.
Água corrente? Nem pensar.
E a fiscalização? Normal! Todo ano é assim, ó….(◡‿◡) Entendeu?
Como eu tenho conhecimento disso? Simples! Um ex funcionário meu monta uma barraca naquele setor todos os anos, e já me convidou para visitar o interior da barraca em plena atividade.
P.S – Eu vi essa falta de higiene em 2015. Não sei dizer se de la pra cá houve alguma mudança.
Vou conferir.
Ou seja se lavam tudo com a cuia.
O transporte da água do buraco até as barracas acontece no inicio da noite, e sempre pelos fundos das barracas (calçada lateral do Sebrae e de uma residencia) horário em que o transito de pedestres na área é pequeno.
Mais: a unica barraca que serve os clientes em recipientes 100% descartáveis, é a sorveteria.
Quer fazer um teste? Peça uma dose de Whisky e diga ao garçom que não quer ser servido em copo descartável.
– É pra já! O Senhor quer em taça, em copo grande, ou pequeno? Aqui, quem manda é o freguês.
Tá vendo?
Carlos Santos foi desejar “merda!”, deu merda.
Crônica de uma anunciada.
NOTA DO BLOG – A expressão “merda” no meio cultural tem o significado da “boa sorte”. É uma expressão entre os artistas, sobretudo do universo cênico.
Quem conhece, sabe.
Abração
Virgem Maria, fechou de cadeado!!!