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quarta-feira - 20/07/2016 - 13:13h
Mossoró

Sindicato dá Nota de Repúdio contra emissora de rádio

O Sindicato dos Radialistas de Mossoró, de Região e Microrregião emitiu “Nota de Repúdio” contra a direção da Rádio Difusora de Mossoró. Considera que afastamento do locutor-apresentador Jota Nobre de programa matinal, na emissora, teve conotação político-partidária, derivada de suposta pressão à sua saída, pelo Governo Municipal.

Também alerta que outros veículos de imprensa são vítimas desse tipo de “pressão econômica” por parte do Poder Executivo Municipal.

Veja a nota na íntegra abaixo:

Nota de Repúdio

Jota foi afastado por direção (Foto: Reprodução da TCM)

O Sindicato dos Radialistas de Mossoró, de Região e Microrregião vem a público repudiar o cerceamento da liberdade de expressão aos profissionais de comunicação em Mossoró, bem como a forte pressão econômica exercida pelo poder Executivo municipal sobre os veículos de imprensa, que prejudica o livre exercício da profissão.

É inadmissível que em pleno século XXI tenhamos que assistir radialistas sendo tolhido do direito de comunicar e de abrir espaços para os ouvintes somente porque suas posições não compactuam com a projeção de cidade ideal feita por uma gestão.

Não podemos assistir passivamente profissionais de imprensa sendo afastados de seus trabalhos e tendo o direito constitucional da livre manifestação de pensamento, expressão e informação tolhido, e o direito ao contraditóriodesres peitado.

Ratificamos nosso repúdio a todo e qualquer tipo de censura, e nos somamos aos profissionais de imprensa que trabalham com seriedade para levar informações plurais aos cidadãos.

Presidente – Francisco Carlos Cavalcante de Assis.

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Categoria(s): Comunicação / Política

Comentários

  1. Antonio Augusto de Sousa diz:

    Esse prefeito parece que “destrambelhou” de vez!

    Está se tornando à versão paroquial do prefeito “Raimundo” de “GROTAS do SÃO FRANCISCO” – personagem da novela “VELHO CHICO”, da Rede Globo de Televisão, que não passa de um reles capacho do “Coronel Afrânio”, personagem de Antônio Fagundes. Lá! Aqui, seu mentor maior, é o não menos idiota , desgovernador Robinson Farias, que só se preocupa com o “laquê” (ai novo) do seu cabelo, a lá “Zé Bonitinho”.

    J. Nobre, é um cara legal, excelente profissional de imprensa, merecedor do respeito de toda nossa cidade, e além de tudo, torcedor do grande “Leão do Oeste”, o nosso amado Baraúnas!

    Ao mesmo, meu respeitoso abraço, revestido de saudações Tricolores!

    Augusto!

  2. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Será que esta nota muda alguma coisa? Será que agora os profissionais de imprensa se unirão e apoiarão o colega afastado? A censura existe de agora?
    A verdade é que esta prática acontece até mesmo na grande imprensa. Vejamos:
    “Jornalista confirma que foi demitido do SBT por pressão da presidente Dilma
    Por Neuber Fischer -27/03/2016
    José-Neumane Pinto
    O jornalista José Nêumanne Pinto, conhecido comentarista de política com passagens por grandes veículos como a Jovem Pan, o SBT e atualmente na TV Gazeta, assumiu em seu perfil no Twitter, que foi sim demitido do canal de Silvio Santos por pressão política.”
    /////
    Em Mossoró isto acontece da forma mais despudorada possível. Eu já tentei arrendar um horário na madrugada para fazer um programa musical/informativo/opinativo e nunca consegui. Imaginei fazer o programa MOSSORÓ ZERO HORA. Nenhuma emissora de rádio sequer me disse quanto queria por um horário na madrugada. E olhe que no horário das 00:00 às 05:00, as emissoras que ficam no ar é na base do vitrolão.
    Nunca isto vai mudar. As emissoras de rádio criaram uma dependência econômica ao poder público. Ninguém se iluda se amanhã outro for o prefeito. Tudo continuará da mesma maneira.
    Só existe uma maneira de acabar com esta imoralidade. Proibir gastos com propaganda por parte das prefeituras e governos. E isto neste país nunca acontecerá. E assim cada vez mais o rádio perde a credibilidade junto aos seus ouvintes. E disto resulta índices de audiência ridículos.
    Estamos perto dos dias preditos por Chico Buarque de Holanda:
    DE MUITO GORDA A PORCA JÁ NÃO ANDA. DE MUITO USADA A FACA JÁ NÃO CORTA.
    Parabéns ao Sindicato dos Radialistas por ter se posicionado a favor do radialista J. Nobre.
    //////////
    OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS A QUALQUER INSTANTE. A QUALQUER INSTANTE!

  3. Inaldo diz:

    Pedir a cabeça de jornalista. Essa Dinastia Silveira está saindo pior do que a encomenda.

  4. George Duarte diz:

    O incrível é o silêncio dos demais colegas de imprensa em apoiar e estar ao lado do mesmo, hoje foi J Nobre amanhã quem será. Lamentável uma coisa é certa, quem planta colhe, esse prefeitinho acha que com isso estar ganhando notoriedade, pelo contrario mais antipatia e repudio da população contra suas investidas. Quantas pragas faltam para acabar o reinado no Egito de Mossoró.

  5. jose luiz da silva diz:

    só tem dois programas que ainda ouço nessa radio é o cidade aflita e o programa no comando geral essa radio uns tempos pra cá vem dando espaços a algumas pessoas que pra min não tem condições de trabalhar com um microfone como por exp um tal de GPS só para citar em uma fala dele ele teve a coragem de dizer que a prefeitura tinha uma mega estrutura na saude e que estava tudo funcionando então uma pessoa dessas não esta qualificada trabalhar com um microfone antes dele falar essas coisas ande nos bairros conheca os problemas que tem na cidade.

  6. Marcos Pinto. diz:

    Não é a natureza que é cruel; somos nós: é isto que o homem se nega a ver. E ele vive tão imerso na dor e no sofrimento que chega mesmo a sentir-se atraído por eles; a se compor com eles, a lhes fazer elogios e a morbidamente saudá-los como inerentes à sua natureza.

  7. Marcos Pinto. diz:

    Dito de modo mais claro: somos escravos de um mundo que nós mesmos construímos (e cada um põe um tijolo nesta construção enquanto não desperta deste longo torpor, deste anestesiamento moral que subverte nossa natureza e nos rouba a liberdade de sermos aquilo que somos: seres verdadeiramente humanos). É assim que todo homem permanece preso num círculo vicioso, aparentemente insolúvel, até que comece a dizer “não” para a crueldade, seja ela dirigida aos outros homens ou aos outros animais (certamente, as maiores vítimas deste mundo). É um caminho árduo, sem dúvida, mas como poderia ser barato o preço da liberdade e da plenitude humana depois de tanta inversão de sentimentos e ideias?

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