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quinta-feira - 16/02/2017 - 17:10h
Chuvas

Situação de reservatórios de água do RN segue bem crítica

As chuvas do último final de semana e início desta, ajudaram a atenuar a crise hídrica no Rio Grande do Norte, mas nada significativo. O alerta continua, os problemas nos reservatórios do estado seguem bastante complicados.

Embora os volumes dos principais reservatórios continuem reduzindo, as chuvas ajudaram a manter os níveis muito próximos do último relatório divulgado no início deste mês.

A Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do Estado, com uma capacidade de 2,4 bilhões de metros cúbicos e estava com 328,034. Agora, 328,486 milhões de metros cúbicos, 13,67% do seu volume total.

A barragem Santa Cruz do Apodi, com capacidade total de 600 milhões de metros cúbicos, passou dos 111,623 milhões de metros cúbicos, para 112,447m³ 18,75% do seu volume total.

Estado crítico

Já Barragem de Umarí, em Upanema, com capacidade total de 292,8 milhões de metros cúbicos, está com os mesmos 26,009 milhões de metros cúbicos, 8,88% do seu volume.

Dos 47 reservatórios, com capacidade superior a cinco milhões de metros cúbicos, monitorados pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas (IGARN), dois, que estavam secos, após as chuvas, passaram para volume morto, são eles, Riacho da Cruz e Tourão.

Em números totais, os reservatórios considerados em volume morto amentaram de 12 para 14, o que corresponde a 29% do dos reservatórios do Estado. Consequentemente, caiu de 21 para 19 o número de reservatórios secos, reduzindo para 40% o percentual. Somando-se os números, permanecem os 69% dos açudes que continuam em estado crítico.

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Categoria(s): Gerais

Comentários

  1. François Silvestre diz:

    O triste disso é que o monitoramento do governo sabe informar números e porcentagens, mas não monitorou para resolver assoreamentos. Nas salas refrigeradas todo mundo sabe de tudo. Assim como o MP, que sabe resolver a situação financeira dos seus, mas não cumpre a obrigação de instaurar inquéritos. Ou melhor, abre inquéritos nas mesmas refrigerações, deixando de lado os crimes de sangue e morte. É tudo muito cretinamente cômodo…

  2. paulo sergio martins diz:

    Aproprio-me da observação feita pelo professor Maurício Pandolphi: O grande problema é que o IBAMA impede a retirada do solo aluvial acumulado e multa quem o faz, alegando razões ecológicas. Também exige a execução de projetos de impermeabilização inviáveis economicamente e até dispensáveis, na maioria dos casos.
    Assim, ano após ano, os açudes vão perdendo sua plena função, com consequências terríveis para a população nordestina.
    Está na hora de resolver essa questão de vez, sob pena de vermos as águas da esperança se esvaírem nas teias da burocracia, da insensibilidade e da inadequação técnica.
    Do contrário, a indústria da seca – criminosamente – agradece.

    • Carlos Santos diz:

      NOTA DO BLOG – Excelente observação, Paulo.

      Tenho conversado muito sobre essa questão e até postado matérias, pois essa situação tem-se agravado bastante.

      Abraços

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