O bordão “rouba, mas faz” nasceu em São Paulo, nos anos 50.
Os cabos eleitorais de Adhemar de Barros, do PSP, o mesmo do potiguar Café Filho (que chegou à Presidência da República como vice de Getúlio Vargas), o disseminavam como antídoto contra denúncias e ataques da oposição.
Veneno feito com veneno, antídoto lógico.
Paulo Maluf da Arena, PDS etc. fez o mesmo.
Nos dias atuais, continuamos a ver a propagação desse escárnio e muita gente esclarecida o considera normal.
Justificável, digamos.
Há poucos anos, virou bordão o “roubado é mais gostoso”, para se justificar vitória no futebol com ajuda da arbitragem.
É, insisto: o problema do brasil (minúsculo mesmo) é o brasileiro.
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“Nos dias atuais, continuamos a ver a propagação desse escárnio e muita gente esclarecida o considera normal.”
Por que isto acontece?
Por que hoje perderam totalmente a vergonha. Hoje está na moda o ROUBA E NÃO FAZ.
Basta ver que em certas cidades há anos não entregam o UNIFORME ESCOLAR e a MERENDA ESCOLAR, quando servida, é de péssima qualidade.
MATERIAL ESCOLAR nem um mísero cotoco. Nas unidades de saúde a falta de remédio é crônica.
Quem viaja pelo interior do Brasil pode constatar isto facilmente.
Existe Ministério Público com a prerrogativa de investigar? Existe!
Por que não investiga? Juro que não sei.
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OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS ANTES DE 3 DE MAIO? ACHO QUE SIM.
AS DENÚNCIAS DO EX-PROCURADOR DA CMM ESTÃO SENDO APURADAS DESDE 06/12/2016.
Carlos, o mundo todo sabe que o problema do brasil (sempre escrevi brasil minusculo) está no brasileiro, dai, o bordão ”O brasil não é um país sério”.
É incabível um cidadão ou cidadão votar em um candidato corrupto, defender um politico ladrão.
Uma das maiores aberrações que se vê hoje, é o ex presidente chefe de uma quadrilha de bandidos e réu pela quinta vez, ser o favorito nas pesquisas para disputar a presidência em 2018.
A tradução disso é:
”Quem não presta é o povo”.
O exemplo vem de cima. Se temos uma classe política corrupta na essência e uma elite conivente, um povo inculto tende a ir na mesma linha. Seguindo esse mesmo raciocínio, num universo de patifes ser torna impossível “saber votar”, uma vez que, a maioria dos partidos são quadrilhas e são eles quem ditam as regras a seus eleitos. Concluindo, acima de saber votar, os candidatos tinham que ser honestos.