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segunda-feira - 24/04/2017 - 04:08h
brasil

A química repetitiva do “rouba, mas faz”

O bordão “rouba, mas faz” nasceu em São Paulo, nos anos 50.

Barros: roubava (?), mas fazia (Foto: arquivo)

Os cabos eleitorais de Adhemar de Barros, do PSP, o mesmo do potiguar Café Filho (que chegou à Presidência da República como vice de Getúlio Vargas), o disseminavam como antídoto contra denúncias e ataques da oposição.

Veneno feito com veneno, antídoto lógico.

Paulo Maluf da Arena, PDS etc. fez o mesmo.

Nos dias atuais, continuamos a ver a propagação desse escárnio e muita gente esclarecida o considera normal.

Justificável, digamos.

Há poucos anos, virou bordão o “roubado é mais gostoso”, para se justificar vitória no futebol com ajuda da arbitragem.

É, insisto: o problema do brasil (minúsculo mesmo) é o brasileiro.

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Categoria(s): Artigo / Política

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    “Nos dias atuais, continuamos a ver a propagação desse escárnio e muita gente esclarecida o considera normal.”
    Por que isto acontece?
    Por que hoje perderam totalmente a vergonha. Hoje está na moda o ROUBA E NÃO FAZ.
    Basta ver que em certas cidades há anos não entregam o UNIFORME ESCOLAR e a MERENDA ESCOLAR, quando servida, é de péssima qualidade.
    MATERIAL ESCOLAR nem um mísero cotoco. Nas unidades de saúde a falta de remédio é crônica.
    Quem viaja pelo interior do Brasil pode constatar isto facilmente.
    Existe Ministério Público com a prerrogativa de investigar? Existe!
    Por que não investiga? Juro que não sei.
    ////
    OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS ANTES DE 3 DE MAIO? ACHO QUE SIM.
    AS DENÚNCIAS DO EX-PROCURADOR DA CMM ESTÃO SENDO APURADAS DESDE 06/12/2016.

  2. João Claudio diz:

    Carlos, o mundo todo sabe que o problema do brasil (sempre escrevi brasil minusculo) está no brasileiro, dai, o bordão ”O brasil não é um país sério”.

    É incabível um cidadão ou cidadão votar em um candidato corrupto, defender um politico ladrão.

    Uma das maiores aberrações que se vê hoje, é o ex presidente chefe de uma quadrilha de bandidos e réu pela quinta vez, ser o favorito nas pesquisas para disputar a presidência em 2018.

    A tradução disso é:

    ”Quem não presta é o povo”.

  3. Edson Dias da Silva diz:

    O exemplo vem de cima. Se temos uma classe política corrupta na essência e uma elite conivente, um povo inculto tende a ir na mesma linha. Seguindo esse mesmo raciocínio, num universo de patifes ser torna impossível “saber votar”, uma vez que, a maioria dos partidos são quadrilhas e são eles quem ditam as regras a seus eleitos. Concluindo, acima de saber votar, os candidatos tinham que ser honestos.

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