Faleceu hoje por volta de 10h, em Mossoró, Antônio de Pádua Cantídio (Coconha), 74.
Nasceu justamente em 17 de Fevereiro de 1943. Aniversariava hoje.
Seu sepultamento acontecerá às 9h30 de amanhã, no Cemitério São Sebastião (centro de Mossoró).
Coconha tinha câncer há vários anos e era irmão de Rose Cantídio, peemedebista histórica.
Era filho do representante comercial João Cantídio de Oliveira (Apodi) e professora Ildérica da Silva Cantídio (Macau), já falecidos.
Em 1976, ele foi candidato a vice-prefeito de Assis Amorim (falecido recentemente – veja AQUI).
Velório a partir das 16h30 no Centro de Velório Sempre, Rua Melo Franco, perto do Tiro de Guerra, em Mossoró.
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Adentremos ao arcabouço histórico: A brava gente apodiense tem seu inconfundível DNA em todos os segmentos sociais de/em Mossoró. Vejamos o grande intelectual polivalente José Martins de Vasconcelos, que com módicos recursos e com ajuda de conterrâneos criou e instalou o seu famoso jornal intitulado de “O NORDESTE”. “Aprendeu sozinho a ser professor e advogado. Chegou a dirigir o próprio Grupo Escolar de Mossoró e ir à tribuna forense como Promotor Público. Sabia músicas, compunha. Musicou uma revista teatral do Prof. Eliseu Viana, denominada de ’Mossoró por dentro’. Fundou, dirigiu, ajudou a viver a dez jornais mossoroenses. Publicou dois livros de verso e uma de prosa. Neste “Histórias do Sertão” reuniu material folclórico, costumes, mitos, tradições da Chapada do Apodi.
Nasceu na antiga Rua da Aurora, atual Rua Antonio Lopes Filho, em Apodi, a 11 de Novembro de 1874, filho legítimo de Gaudêncio de Góis Vasconcelos (Da família NOGUEIRA, do sítio ”Olho D’água da Garrafa” – várzea do Apodi) e de Antonia Maria da Conceição. Martins Vasconcelos foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico do RN (IHGRN) e membro efetivo da Academia Norte-riograndense de Letras (ANL), e patrono da Academia Apodiense de Letras (AAL), cadeira nº 30.
É o autor do Hino de Apodi.
Agora vamos às minudências genealógicas do já saudoso Coconha. O seu pai João Cantídio de Oliveira era primo legítimo de minha avó paterna dona Cleonice Maia de Oliveira, da boa gente do Catolé do Rocha-PB. Veio para Mossoró trabalhar com o seu irmão industrial e político Raimundo Cantídio de Oliveira, este por sua vez chegou a ser eleito prefeito de Mossoró. Os irmãos João e Raimundo Cantídio eram primos legítimos dos também industriais apodienses radicados em Mossoró Raimundo Jovino de Oliveira (Dono daquela casa situada ao lado do Cine Pax) onde hoje está edificada a loja Riachuelo) e Osmídio Jovino de Oliveira. Esses quatro nobres varões apodienses fincaram suas raízes em Mossoró. O João Cantídio foi industrial dono da famosa fábrica de óleo de oiticica de famoso nome CICOSA, que funcionava ali ao lado da atual Estação das Artes, onde hoje está instalada a antiga Telern – e tem um pé de oiticica na esquina plantado por João Cantídio no ano de 1948. Sêo João Cantídio casou com a culta professora Hildérica Silva, natural do Assu, e foram pais de Rose, Coconha, Meire (avó materna do Reitor Pedro Fernandes) Luiz Carlos, que atingiu o pomposo cargo de Almirante da marinha brasileira. Coconha deixa um grande legado representado por seu vasto círculo de amigos, aos quais recebia de forma fidalga em sua residência em Tibau. Fui professor de uma filha do Coconha de nome Salima, no prestigiado Colégio Dom Bosco (1980-1985). Aos meus parentes Cantídio de Oliveira o meu profundo sentimento de pesar. Deus o receba na mansuetude de sua Corte celestial. À luz perpétua o resplendor.
Uma pequena correção: A antiga casa situada vizinha ao Cine Pax (Hoje Loja Ricachuelo) pertencia ao Sr. Osmídio Jovino de Oliveira, e não ao seu irmão Raimundo Jovino.
NOTA DO BLOG – Não esqueça de mandar cedo seu artigo, meu caro.
Fui acolhido por Coconha em sua casa, em Tibau. Sou amigo dos seus filhos Diogo, Melina e Salima. Tive a oportunidade de conferir os muros pintados com frases ” by Coconha”