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quarta-feira - 12/07/2017 - 17:10h
Definido

TAC é claro ao definir redução no números de hospitais

Como o Governo Robinson Faria (PSD) comunica-se mal. Mais uma vez, ele se enrosca em suas próprias decisões e é obrigado a vir a público tentar se explicar, já tendo perdido a “guerra da comunicação” para ele mesmo.

Robinson: redução, sim (Foto: arquivo)

No último dia 10, o governo comunicou – veja AQUI – que “após auditoria operacional sobre a rede hospitalar da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), o Tribunal de Contas do Estado (TCE) sugeriu a revisão quantitativa e qualitativa da rede de hospitais estaduais, deixando claro em seu relatório final que há a necessidade de transformação de hospitais regionais em unidades de atenção primária.”

Revisão quantitativa significa “redução”, “diminuição”. O governo não vai ampliar ou criar novos hospitais regionais, isso é claríssimo.

Veja íntegra AQUI do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que o estado assinou com Ministério Público do RN (MPRN) e Ministério Público do Trabalho (MPT). Nele não existe faz-de-conta ou acrobacias com palavras e frases

Jogo de palavras

Hoje, diante da repercussão extremamente negativa da notícia, o governador aparece com outra versão para o caso. Garante que “meu governo não fechará hospitais” (veja AQUI).

Puro eufemismo. Não haverá o fechamento hermético, mas o TAC é claríssimo e o próprio governador tergiversa e utiliza de jogo de palavras para atenuar o impacto de uma decisão tomada lá atrás, em 2015, quando passou a trabalhar a redução no número de hospitais regionais – como este Blog publicou em primeira mão (veja AQUI).

Está no TAC

3.3 – Elaborar cronograma de desativação dos hospitais definidos no plano de revisão citado na cláusula anterior, em prazo não superior a 120 (cento e vinte) dias, ou transferência da estrutura física das unidades desativadas para entes municipais;

Outra vez, antes de anunciar uma medida tão delicada, o governo não preparou a opinião pública nem discutiu o caso com a sociedade, para evitar todo esse pandemônio.

A ideia é reduzir drasticamente o número de hospitais regionais, apostando na adequação desses equipamentos para atenção básica em outro formato de nomenclatura e modelo. Paralelamente, o projeto é fortalecer os que “sobrarem”, amplificando seu atendimento.

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Categoria(s): Administração Pública / Política / Saúde

Comentários

  1. Lair solano vale diz:

    Corretissima a TAC. Só falta agora os poderes diminuir os seus gastos, incluindo o Governo, para conseguir dinheiro no intuito de pagar o funcionalismo em dia. A populção das cidades deve cobrar dos seus prefeitos o atendimento 24 horas em Upa ou Hospital municipal. O governo precisa resolver o atendimento do Walfredo, Tarcisio , as cirurgias ortopédicas. Quem é oposição hoje acha fácil colocar tudo na conta do atual governo. Faz tempo que o nosso Rn sofre.

  2. M. D. R. diz:

    Vá pagar o funcionalismo dentro do mês, como acontece nos outros Estados e 50% do décimo.
    Fica criando problemas para a sociedade e transtornos para RN. EVITE ISTO GOVERNADOR!

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